O país mais populoso do mundo é a Índia. Segundo uma projeção da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgada em abril deste ano, a população indiana é de 1,428 bilhões. Diante desse número, o mercado do poker sempre enxergou o país asiático como uma grande potência, porém, existem alguns entraves legais do governo local para a legitimação do mais nobre dos jogos de cartas como um esporte da mente.

A discussão política na Índia ainda esbarra em questões já superadas no Brasil, por exemplo, onde o poker é considerado um esporte da mente, ou seja, uma atividade baseada em habilidade e não em chances. Mesmo com esse imbróglio, uma reportagem do site “YourStory” aponta que a taxa de crescimento anual desta indústria indiana é estimada em 16, 9% e deve atingir US$ 346 milhões até 2030, segundo dados da “Custom Market Insights”.
O poker na Índia é proibido totalmente em cinco estados, enquanto em alguns territórios como Delhi, Madhya Pradesh e Uttar Pradesh existem leis especificas para regular tanto a prática desta atividade quanto a de outros jogos populares por lá. A virada de chave para o crescimento do poker indiano foi a chegada dos aplicativos, ao todo são 28 “startups” disponíveis, sendo a maior chamada de “PokerBaazi”.
Outra medida que permitiu a popularização da atividade naquele país foi a criação de uma liga com times que representam as cidades, formando uma espécie de campeonato. Segundo o “The Hendon Mob”, o jogador indiano que mais acumula premiações no circuito presencial é o craque Vivek Rajkumar, que supera a marca dos US$ 8 milhões em recompensas. Contudo, todos esses triunfos dele foram conquistados em países como os Estados Unidos, Canadá e a Inglaterra.