Uma pergunta que é sempre feita pelos leigos aos profissionais de poker é o quanto de sorte existe no jogo? A resposta é imensurável e também seria muito leviano dizer que o joguinho não depende da sorte e sim única e exclusivamente da técnica e habilidade dos jogadores. O fator citado faz parte do esporte da mente, assim como em qualquer outra atividade da vida, no entanto a velha máxima precisa ser repetida: ao longo prazo ele não é preponderante.
O poker é considerado um esporte da mente no Brasil após um laudo assinado pelo perito Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo, em novembro de 2006 onde ele afirma que o jogo exige uma constante avaliação dos oponentes e ressalta também o blefe. Segundo o texto, após analisar 118 rodada, ele concluiu 75 delas terminaram em fold, ou seja, as cartas não foram reveladas, sobressaindo a habilidade.
Mesmo assim, como já foi dito, a sorte faz parte do poker. É de conhecimento de qualquer um que está dando os primeiros passos no jogo as chamadas mãos “cooler”, ou seja, quando os dois jogadores possuem combinações extremamente fortes. Esse desenlace geralmente ocasiona em todas as fichas no centro do pano e pode trazer derrotas doloridas. Um AA contra um KK, batendo um K por exemplo no board é uma mão difícil de ser largada.
O que precisa ser dito é que esses momentos embora aconteçam com uma certa frequência não são a maioria dos casos. Sorte ou azar existem em qualquer esporte ou segmento da vida, não seria diferente no baralho. O que o jogador precisa para ser um vencedor no esporte da mente definitivamente não é sorte, mas sim muito estudo, dedicação, calma e paciência. Só não dá para negar que nessa receita de bolo o ingrediente sorte nunca vai fazer mal.
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