O ano era 2008, o poker ainda engatinhava no Brasil e nem mesma a CBTH (Confederação Brasileira de Texas Hold´em) havia sido fundada. O esporte da mente convivia com a pecha de ser um jogo de azar, proibido no país, e os torneios eram bem fechados, praticamente clandestinos. Os praticantes do jogo viviam sob forte ameaça de ter uma competição abruptamente interrompida por policiais.
Nessa mesma época, um advogado paranaense de Curitiba foi para Las Vegas e fincou a bandeira verde e amarela na terra do poker. Alexandre Gomes venceu o Evento #48 (US$ 2.000 NLH) daquela WSOP superando um field de 2.317 jogadores para ganhar o primeiro bracelete de campeão mundial, além de uma forra de US$ 770.540. Mesmo tanto tempo depois, ele ainda lidera o ranking dos brasileiros mais premiados no circuito presencial.
Quem faz esses cálculos é o site The Hendon Mob e nele Alexandre Gomes aparece com US$ 3.689.989 em ganhos, a maior parte dessa forra veio com um título no ano seguinte a conquista da joia mais cobiçada do poker. Em 2009 ele venceu um torneio com entrada de US$ 15.400 no Cassino Bellagio, em Las Vegas e faturou incríveis US$ 1.187.670. Em segundo lugar nessa lista aparece Felipe Mojave, com US$ 2.813.137 em ganhos.
Gomes está afastado das grandes competições presenciais faz algum tempo. Para se ter uma ideia, a última premiação dele em um torneio oficial data do ano de 2018, um quinto lugar no Main Event do EPT em Sochi, na Russia, quando recebeu US$ 58.843. Atualmente ele se dedica a dar palestras para empresários onde leva toda a experiência adquirida nas mesas de jogo para o mundo corporativo.
Um jogador de poker se daria bem no BBB?
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