O Main Event da WSOP, é considerado a copa do mundo de poker. Depois de quase dois anos sem ser realizado de forma presencial, a competição voltou a acontecer em 2021, mais uma vez nos salões do Cassino Rio, em Las Vegas. Normalmente a disputa possui três dias classificatórios, mas esse ano a organização resolveu dobrar esse número. Os brasileiros seguem mantendo o bom desempenho e alguns já se garantiram na próxima fase.
Fernando Viana, jogador do 4Bet Poker Team, foi o tupiniquim que mais somou fichas no Dia 1C. Ele passou para o segundo dia com um stack saudável de 145.400 fichas. Além dele, outros atletas do esquadrão verde e amarelo também se classificaram. Luis Kamei (77.200), Lucas Tabarin (75.800), Gustavo Kamei (74.500), Eduardo Silva (72.700), Peter Patrício (66.800) e Bruno Desimoni (49.400).
Vale lembrar que o Main Event da WSOP possui uma estrutura invejável. São jogados cinco níveis de duas horas cada em cada classificatório e o torneio volta no Dia 2 com os blinds em 400/800 com big blind ante de 800. O chip leader desse classificatório foi o russo Aleksandr Shevlyakov, dono de 392.600 fichas.
Nos outros dois classificatórios já realizados o Brasil também contou com alguns representantes. Yuri Martins segue sendo o principal deles, com um stack de 197.200 fichas acumuladas no dia 1A, mas destaque também para o trabalho de Luciano Hollanda (143.600). No dia 1B o brasileiro que mais somou fichas foi Aristótels Neto (123.500).
No formato que conhecemos da WSOP presencial o único brasileiro que alcançou uma mesa final foi Bruno Foster, em 2014. Na oportunidade o jogador paulista radicado no Ceará foi eliminado no oitavo lugar e levou quase US$ 1 milhão. No ano passado, o torneio foi disputado de maneira hibrida e Brunno Botteon perdeu um heads-up para o argentino Damian Salas.
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