Quem acredita que ao enfrentar uma mulher nas mesas de poker vai encarar uma pessoa frágil e assim levará vantagem está completamente enganado. Mesmo sendo minoria no field das grandes séries, o mundo do baralho apresenta diversas jogadoras vencedoras do sexo feminino. Um expoente nesta linha é a americana Vanessa Selbst, dona de seis braceletes da WSOP e o incrível valor de US$ 11.906.246 em ganhos de acordo com o The Hendon Mob.
Ela foi também a única mulher a já ficar na liderança do ranking GPI (Global Poker Index), em junho de 2014, onde ficou duas semanas consecutivas no topo. Durante o primeiro nível do Main Event da WSOP de 2017, a jogadora protagonizou uma mão fantástica contra a francesa Gaelle Bauman. Na ocasião, Selbst fez um full house e perdeu para uma quadra.
Outra mulher vencedora no poker mundial é a argentina Maria Lampropulos. Em 2018 ela venceu o Main Event do PCA, disputado nas Bahamas, faturando uma premiação de US$ 1.081.100. A canadense Kristen Bicknell também não faz feio nas mesas de baralho. A embaixadora do PartyPoker já soma US$ 5.240.618 em ganhos de acordo com o The Hendon Mob.
Mulheres brasileiras no poker
O Brasil também tem representantes femininas bem vencedoras. Na história do BSOP, o campeonato brasileiro de poker, apenas duas mulheres já subiram no lugar mais alto do pódio. Gabi Belisario foi a pioneira, em 2008, e teve a companhia depois de Igianne Bertoldi, em 2014. Contudo, as nossas garotas também já fizeram bonito em eventos internacionais.
O primeiro grande resultado foi em 2015, com Renata Teixeira e o vice-campeonato do Main Event do já extinto LAPT (Latin American Poker Tour). Depois foi a vez de Vivi Saliba se tornar a primeira mulher do nosso paísa chegar em uma mesa final de WSOP, quando foi eliminada na quarta posição de 10.185 entradas no Crazy Eights de 2017.
A Europa também foi palco da superação de uma jogadora tupiniquim. Milena Magrini foi a terceira colocada no Main Event do Aconcagua Million Madrid em 2019. Vale aqui também ressaltar o desempenho de outras duas atletas brasileiras femininas no cenário do poker mundial, Carol Dupré e Dayane Kotoviezy.
Mulheres podem ser melhores do que homens no poker?
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