Quem acredita que ao enfrentar uma mulher nas mesas de poker vai encarar uma pessoa frágil e assim levará vantagem está completamente enganado. Mesmo sendo minoria no field das grandes séries, o mundo do baralho apresenta diversas jogadoras vencedoras do sexo feminino. Um expoente nesta linha é a americana Vanessa Selbst, dona de seis braceletes da WSOP e o incrível valor de US$ 11.906.246 em ganhos de acordo com o The Hendon Mob.

Vanessa Selbst é uma das mulheres mais vencedoras no poker (Foto: Carlos Monti/Divulgação PokerStars
Vanessa Selbst é uma das mulheres mais vencedoras no poker (Foto: Carlos Monti/Divulgação PokerStars

Ela foi também a única mulher a já ficar na liderança do ranking GPI (Global Poker Index), em junho de 2014, onde ficou duas semanas consecutivas no topo. Durante o primeiro nível do Main Event da WSOP de 2017, a jogadora protagonizou uma mão fantástica contra a francesa Gaelle Bauman. Na ocasião, Selbst fez um full house e perdeu para uma quadra.

Outra mulher vencedora no poker mundial é a argentina Maria Lampropulos. Em 2018 ela venceu o Main Event do PCA, disputado nas Bahamas, faturando uma premiação de US$ 1.081.100. A canadense Kristen Bicknell também não faz feio nas mesas de baralho. A embaixadora do PartyPoker já soma US$ 5.240.618 em ganhos de acordo com o The Hendon Mob.

Maria Lampropulos em ação durante o PCA (Foto: Carlos Monti/Dilvugação PokerStars)

Mulheres brasileiras no poker

O Brasil também tem representantes femininas bem vencedoras. Na história do BSOP, o campeonato brasileiro de poker, apenas duas mulheres já subiram no lugar mais alto do pódio. Gabi Belisario foi a pioneira, em 2008, e teve a companhia depois de Igianne Bertoldi, em 2014. Contudo, as nossas garotas também já fizeram bonito em eventos internacionais.

O primeiro grande resultado foi em 2015, com Renata Teixeira e o vice-campeonato do Main Event do já extinto LAPT (Latin American Poker Tour). Depois foi a vez de Vivi Saliba se tornar a primeira mulher do nosso paísa chegar em uma mesa final de WSOP, quando foi eliminada na quarta posição de 10.185 entradas no Crazy Eights de 2017.

Vivi fez bonita na WSOP 2017 (Foto: Carlos Monti / Divulgação BSOP)

A Europa também foi palco da superação de uma jogadora tupiniquim. Milena Magrini foi a terceira colocada no Main Event do Aconcagua Million Madrid em 2019. Vale aqui também ressaltar o desempenho de outras duas atletas brasileiras femininas no cenário do poker mundial, Carol Dupré e Dayane Kotoviezy.

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