É comum quando um jogador senta em uma mesa de poker identificar os oponentes mais fracos, aqueles em que possivelmente ele vai conseguir tirar fichas. No próprio documentário “A Nerd Story”, Yuri Martins começa dizendo que se sente um predador atrás das vítimas. Mas também é consenso entre todos que o maior inimigo de um atleta da mente é ele mesmo.
Para quem vive do poker o ego acaba se tornando o mesmo que os moinhos de vento para Dom Quixote no clássico de Miguel de Cervantes. É algo como um inimigo invisível, mas brutalmente assassino, capaz de acabar com a vida de qualquer um em uma competição. Os mais vencedores conseguem controlar bem as atitudes e se tornam verdadeiros cubos de gelo, o Método DeRose é uma alternativa para quem precisa se adaptar nessa parte,
O mais famoso dos jogos de baralho não aceita erros e nem mesmo o ego inflado ou machucado. Alguns dos pecados capitais nesse esporte é por exemplo querer enfrentar a todo custo um jogador que é melhor do que você. Imagine um amador na mesa contra Phil Hellmuth, o maior vencedor de braceletes da WSOP. Encarar a fera apenas pra dizer depois que ganhou um pote dele é burrice, existem outros na mesa para pegar as fichas.
O metagame ou level também é um erro que pode atrair sérias consequências. Depois de horas na mesma mesa os jogadores tendem a imaginar o que o adversário pode estar armando ou pensando em uma jogada e análises mal feitas inevitavelmente sucedem em desastre. Além disso, pegar birrade um determinado oponente geralmente também não dá certo.
Outro ponto crucial é acreditar na inverdade de que a mulher é o sexo frágil no poker. Apesar de elas serem minoria no field dos torneios, existem muitas que são verdadeiras máquinas de imprimir dinheiro. O ego machista de alguns tende a não aceitar uma derrota nos panos para alguém do sexo oposto e isso acaba atraindo erros trágicos.
Quem é o melhor jogador de poker da história?
Quem é o melhor jogador de poker da história?
1013 PESSOAS JÁ VOTARAM