Hoje em dia, ao menos no Brasil, é raro encontrar um jogador vencedor que não faça parte de um time. A afirmação faz mais sentido no poker online, onde as ofertas de torneios são bem maiores e, por consequência, a variância se torna gigantesca. Fazer parte de uma equipe de poker significa praticar o esporte da mente com a seriedade de um trabalho. Vários são os times dedicados a financiar e treinar a galera que arrebenta nos sites.
A maioria deles constantemente abrem inscrições para novos jogadores. É feito uma seleção minuciosa dos inscritos, avaliando a disponibilidade de tempo deles, desempenho nas plataformas e um passado ilibado no meio do baralho. Uma vez dentro de um time, os mesmos costumam fornecer aulas e reviews de torneios, mas sem dúvida, a melhor parte de pertencer a uma equipe é as trocasde ideias e pensamentos sobre o jogo.
Geralmente os instrutores definem um bankroll para o atleta que acabou de ingressar no time e uma grade de torneios a ser disputada. Um acordo nos lucros também é acertado desde o início da parceria e nesse ponto a situação pode variar muito. Geralmente no começo os times podem receber 60% das premiações dos jogadores, mas após um tempo o normal é esse valor cair para 50%. Sendo que em caso de “ferro” o time quem arca com as despesas.
O Brasil é um celeiro de times de poker e talvez as principais potências sejam o 4 Bet Poker Team e o Samba Team, mas outras equipes também se destacam no cenário online, como o Step Team, Cardrrom, Guerreiros, NeTTeam, Flow e Full. Vale lembrar também do Midas Poker Team que recentemente incorporou o Akkari Team, uma das primeiras equipes do Brasil.
É claro que como toda regra tem exceção, essa história não poderia ser diferente. Existem casos de jogadores que são muito lucrativos e que não estão em time nenhum de poker, como o capixaba Brunno Botteon, finalista da WSOP no ano passado quando perdeu para o argentino Damian Salas.
Qual a melhor maneira para se estudar poker?
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