Uma das histórias mais legais da WSOP Online voltada apenas para jogadores americanos foi a do título de Carlos Welch no Crazy Eights onde faturou além do bracelete de campeão mundial uma forra de US$ 124.369. Na época foi propagado que ele tinha conquistado a joia jogando em um dos quartos do Cassino Rio, palco da série presencial.
Em entrevista para o site PokerNews o jogador contou sobre a infância em Grifin, no estado da Geórgia, uma cidade com um alto índice de criminalidade perto de Atlanta. Welch superou as adversidades da vida e sempre se destacou na escola, sobretudo em matemática. Trabalhou em vários restaurantes e mercearias para se formar em finanças e imóveis em 2005.
“No meu ponto mais baixo, trabalhei quatro horas como diarista varrendo pisos e carregando caminhões por cerca de US$ 5 a hora”, contou Welch para a reportagem do site estrangeiro. Ele ainda revelou que foi dando aulas de matemática para alunos da 8ª série entre os anos de 2007 e 2012 que conseguiu se estabelecer e virar jogador profissional de poker.
Em toda a carreira Welch se dedicou principalmente aos torneios online e alguns high stakes nos últimos anos. De uns meses para cá está se aventurando nas mesas de cash-game. “Acho que sempre serei um jogador de torneios no coração, desde que tenha acesso torneios online regulares leves, se o mercado diminuir essas propostas vou acabar indo para o cash”, comentou.
Sobre a premiação conquistada na última WSOP o jogador já sabe o que vai fazer com a recompensa. “Pretendo usar o dinheiro para comprar uma casa para minha mãe. Em Griffin, não é muito caro comprar uma grande com um terreno para que toda a minha família possa usá-la”, finalizou.
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