O Palmeiras consultou o mercado em busca de um zagueiro de peso para 2026 e acabou esbarrando em números que assustaram até uma diretoria acostumada a grandes investimentos. Um dos nomes avaliados foi o de Roger Ibañez, atualmente no Al Ahli, mas os valores rapidamente esfriaram qualquer possibilidade.

De acordo com apuração recente da ESPN, o clube saudita fez jogo duro logo no primeiro contato. A pedida para liberar o defensor gira em torno de 25 milhões de euros, cifra que ultrapassa R$ 160 milhões na cotação atual. Internamente, o Palmeiras avaliou que a operação colocaria Ibañez no mesmo patamar das maiores compras da história do clube.
Além do custo de transferência, o salário do jogador pesou ainda mais na análise. No futebol saudita, Ibañez recebe cerca de 10 milhões de euros por temporada, algo próximo de R$ 5 milhões mensais. Mesmo com uma eventual redução para voltar ao Brasil, o valor seguiria muito acima do teto salarial praticado pelo Verdão.
Comparação interna acendeu alerta no Verdão
Para efeito de comparação, o salário atual de Abel Ferreira gira em torno de R$ 3 milhões por mês. A diferença chamou atenção e reforçou a avaliação de que o negócio não se sustentaria financeiramente, mesmo considerando o peso esportivo do defensor.
O nome de Ibañez agrada pela experiência internacional e pelo histórico recente em alto nível. Revelado pelo Fluminense, ele construiu carreira sólida na Europa antes de se transferir para a Arábia Saudita como uma das grandes contratações do Al Ahli.
O Palmeiras, porém, entende que investir cifras tão altas em um zagueiro de 27 anos foge da estratégia atual, que prioriza equilíbrio financeiro e margem de revenda. A diretoria avalia que o retorno esportivo não compensaria o risco econômico envolvido.
Estratégia muda e foco vai para opções mais viáveis
Com isso, o Verdão decidiu recalcular a rota no mercado da bola. A busca por um defensor segue ativa, mas agora com foco em nomes mais acessíveis, seja por empréstimo, oportunidade de mercado ou negociações dentro de parâmetros considerados sustentáveis.
Internamente, a leitura é clara: a consulta por Roger Ibañez serviu como termômetro do mercado árabe e deixou evidente que competir financeiramente nesse cenário é inviável. O Palmeiras prefere manter os pés no chão e investir de forma estratégica para 2026.