Volta e meia, a torcida do Palmeiras faz críticas a Leila Pereira por causa da sua gestão à frente do Verdão. Uma das maiores contestações dos palestrinos é pela falta de reforços, tendo em vista que em 2023 o Clube do Palestra Itália contratou apenas o volante Richard Ríos e o meia-atacante Artur. Mas não para por aí, existem também reclamações pelos preços praticados para jogos no Allianz Parque.
Para o duelo de volta da semifinal da Copa Libertadores, contra o Boca Juniors, o ingresso mais barato no Allianz vai custar R$ 240. Em entrevista à ESPN, Leila falou do assunto: “Quem quer ver um jogo, quem quer ver um show, tem que pagar. O investimento que se faz no futebol é muito alto, entende? Então, esse negócio que o futebol é popular, sim, é popular, assim como a música também é popular. Se você quer ver um show, você tem que pagar, não é?”, disse.
No programa Bate-Pronto, da Jovem Pan, o apresentador Pilhado rebateu o argumento da presidente do Palmeiras e defendeu preços populares nos estádios. Ele lembrou que o Alviverde não depende apenas de renda com bilheteria para fazer dinheiro e citou as vendas de Endrick para o Real Madrid, da Espanha, e de Danilo, negociado com o futebol da Inglaterra no fim do ano passado.
“Acho muito contraditório. Ela tem o lado dela e eu tenho o meu. Eu acho que é popular, sim, tem que ter ingresso mais barato, sim. Até porque Leila, muitas vezes o cantor ele vive do show, o clube não vive do público só. O clube tem a renda da TV, que é uma fortuna, o clube tem patrocinadores que pagam uma fortuna, o clube tem venda de produtos. O clube tem muita renda extra também para dar desculpinha”, disse o apresentador nesta quarta-feira (27).
Leila está errada de cobrar ingressos caros?
Leila está errada de cobrar ingressos caros?
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“Eu entendo o argumento, mas também tem muita lorota. Não só da Leila, mas de vários dirigentes. Eu esqueci, tem venda de jogador também. Só o Endrick foi 60 milhões de euros, Danilo foi 20 milhões de euros. Concordo que tem que ter ingressos mais caros em alguns setores. Claro, o clube tem que ganhar dinheiro. Mas pode ter setor mais popular, sim, para deixar o torcedor que não é rico assistir aos jogos”, completou Pilhado.