De peça-chave a ausência sentida
Raphael Veiga atravessa um 2025 de altos e baixos no Palmeiras, marcado por lesões, banco de reservas e a falta de ritmo que preocupa o torcedor. Ídolo recente do Verdão, o meia não consegue repetir as atuações de anos anteriores e está afastado dos gramados desde o início de agosto.

A última vez que Veiga jogou os 90 minutos completos foi em 16 de março, no Allianz Parque, na derrota por 1 a 0 para o Corinthians, pela ida da final do Paulistão.
Desde então, o meia participou de apenas 20 jogos, titular em oito deles, mas em nenhum conseguiu permanecer até o apito final. No recorte, soma apenas um gol e uma assistência. No total da temporada, são 33 partidas, com três gols e oito passes decisivos.
O drama ganhou contornos maiores nas últimas semanas. Fora desde o dia 6 de agosto, o jogador desfalcou o time em seis rodadas seguidas do Brasileirão por conta de dores no púbis.
Abel comenta situação de Veiga
Após o empate em 1 a 1 com o Corinthians, pela 22ª rodada, o técnico Abel Ferreira comentou a situação: “Ele é fundamental, mas o futebol brasileiro não dá tréguas. Jogou com dores, teve que parar. Não é bom nem para ele, nem para o clube. Não há prazo de retorno, mas gosto muito dele e os torcedores também.”
A fala do treinador escancara a importância do camisa 23, mas também evidencia a dificuldade de gerir o elenco em meio ao calendário. Mesmo com três dias de folga durante a data Fifa, Veiga esteve na Academia de Futebol em dois deles para tratar da lesão, mostrando dedicação e preocupação em retornar o quanto antes.
O Palmeiras, por sua vez, não tem tempo a perder. No próximo sábado (13), encara o Internacional no Allianz Parque, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Quatro dias depois, viaja a Buenos Aires para enfrentar o River Plate, no Monumental de Nuñez, pela ida das quartas de final da Libertadores, um dos jogos mais esperados da temporada.
Veiga está irregular nesta temporada
A irregularidade de Veiga em 2025 contrasta com temporadas anteriores. Em 2022 e 2023, por exemplo, o meia foi protagonista em finais e decisivo em clássicos, chegando a números expressivos de gols e assistências. Agora, a dor no púbis e a falta de sequência tiraram o brilho de quem era visto como referência técnica.