Palmeiras decide não vender Vitor Roque
Em alta no Palmeiras e com a seleção brasileira, Vitor Roque desperta o interesse de clubes europeus. Segundo o empresário do atacante, devem chegar em breve ofertas na casa dos 50 milhões de euros (R$ 306 milhões) pelo jogador. O valor, porém, não preocupa a diretoria alviverde.
Em entrevista à Cazé TV, o diretor de futebol Anderson Barros garantiu que o clube mantém tranquilidade diante do assédio internacional e destacou a solidez da gestão em relação a contratos e negociações.
— O Palmeiras é muito bem definido em relação a este tipo de assédio, tem uma postura que vem sendo adotada nas últimas temporadas e assim vai continuar. Não nos preocupa, porque o Palmeiras tem controle sob todos os contratos, relação transparente com atletas e representantes. Não interfere em nada neste momento — afirmou o dirigente.
Clube mantém política de valorização e controle
Vitor Roque é considerado um dos pilares do projeto esportivo do Palmeiras para os próximos anos. Contratado por 25,5 milhões de euros fixos (cerca de R$ 154 milhões), o atacante se tornou a maior contratação da história do futebol brasileiro. O jogador tem contrato até o fim de 2029 e soma 20 gols em 52 partidas pelo Verdão.
A política citada por Barros reflete uma diretriz mantida pela gestão de Leila Pereira: valorizar os principais ativos do elenco, recusando ofertas que não estejam dentro do patamar ideal de valorização.
Internamente, o entendimento é de que o clube não precisa vender para equilibrar as finanças, o que garante ao Palmeiras maior poder de decisão diante de sondagens vindas da Europa.
Paulinho só volta em 2026
Outro tema abordado por Anderson Barros foi o futuro de Paulinho, atacante contratado junto ao Atlético-MG. O jogador passou por duas cirurgias na perna direita e não deve atuar mais nesta temporada.
— Paulinho está em um processo de evolução muito bom, muito ajudará o Palmeiras em 2026, não em 2025. Não mudaremos em nada toda a programação traçada pelo Núcleo de Saúde e Performance — explicou o diretor à TNT Sports.
O atacante enfrenta há mais de um ano uma lesão por fratura por estresse na tíbia direita, problema que o acompanhou desde os tempos de Atlético-MG. Após a primeira cirurgia, voltou a sentir dores e precisou passar por um novo procedimento, no qual o osso foi fixado com um implante mais resistente.
Foco total em 2026
A comissão técnica e o Núcleo de Saúde do Palmeiras mantêm o cronograma original, que prevê o retorno de Paulinho apenas em 2026. Até lá, o jogador seguirá em tratamento e fortalecimento físico sob supervisão direta do clube.
Com Vitor Roque valorizado e Paulinho em recuperação, o Palmeiras reforça a ideia de planejamento a longo prazo, sem se deixar levar por ofertas momentâneas do mercado internacional.