Mais uma vez, atletas e torcedores brasileiros são alvo de atos racistas em jogos contra outras equipes sul-americanas. O Palmeiras, que foi até a Argentina para encarar o Boca Juniors na noite desta quinta-feira (28), às 21h30, em partida da semifinal da Conmebol Libertadores, assim como seus adeptos, foram recebidos com mensagens preconceituosas vindas da torcida adversária.
Nas arquibancadas da Bombonera, um grupo de argentinos comemoravam enquanto exibiam um celular com a palavra “macaco”, direcionada para os torcedores do Palmeiras. O ato, que utiliza o termo de maneira pejorativa, tem sido recorrente nas competições continentais ao longo dos últimos anos em jogos envolvendo equipes brasileiras.
Ainda, há relatos de alguns ônibus com torcedores alviverdes terem sido apedrejados em Buenos Aires, a caminho do estádio, precisando solicitar escolta policial. Até o momento, a postura adotada pela Conmebol tem sido de punir os clubes dos torcedores envolvidos no ato com multas. Porém, não há penalização para a equipe nas competições disputadas.
A Conmebol deveria aplicar punições mais severas em casos de racismo?
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O confronto entre Palmeiras e Boca Juniors é o primeiro entre as equipes na semifinal da Conmebol Libertadores. A segunda partida acontece já na próxima semana, no dia 5 de outubro, novamente às 21h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque. Do outro lado da chave, Fluminense e Internacional disputam uma vaga na grande decisão do torneio continental.