Cícero Souza estagnado na CBF
Em março, Cícero Souza deixava o Palmeiras após quase 10 anos de trabalho na gerência do departamento de futebol para se arriscar na Seleção Brasileira. O dirigente recebeu convite de Rodrigo Caetano para ser o novo gerente geral técnico de seleções masculinas da CBF.
Na época, o presidente Ednaldo Rodrigues telefonou para Leila Pereira a respeito do convite a Cícero. Primeiramente, a mandatária do Palmeiras informou que não gostaria de perder o dirigente, mas depois concordou com o merecimento de seu funcionário.
Nove meses depois, todavia, Cícero Souza vem enfrentando dificuldades na CBF por conta de burocracia, apurou o portal Nosso Palestra. “Os primeiros momentos do gestor na CBF foram marcados por pouco contato com o presidente Ednaldo Rodrigues para reuniões particulares para planejamento e execução de projetos”, confirmou o site que cobre o dia a dia do SEP.
Volta de velho conhecido no SEP?
Cícero buscou implementar novos processos, conforme conversado nas tratativas das negociações, porém esbarrou no pouco contato com Ednaldo. Neste momento, o dirigente não tem a saída da CBF como primeira opção em seus planos.
Por outro lado, Leila e ele não descartam um retorno do gerente ao Palmeiras para voltar a ajudar o departamento de futebol. O setor ainda é comandado por Anderson Barros, mas o executivo está pressionado após um 2024 decepcionante.
Uma volta de Cícero Souza em 2025 deixaria Barros ainda mais em xeque. Lembrando que o atual executivo de futebol do Palmeiras é registrado no regime CLT e não há prazo para o atual contrato.
Quem assumiu o protagonismo no futebol do Palmeiras?
Desde que Cícero deixou o Verdão, foram promovidos três profissionais em seu lugar. São eles: Luís Gustavo Andrade, gerente de processos, Leonardo Piffer, gerente operacional, e Leonardo Holanda, gerente jurídico e negócios.
A propósito, foi Léo Holanda o responsável pelas contratações de Felipe Anderson da Lazio e de Facundo Torres do Orlando City. Em ambas as tratativas, o dirigente viajou à Itália e aos EUA, respectivamente, para fechar os negócios.
