Em busca de títulos na temporada

Palmeiras é o líder do Grupo B do Campeonato Estadual e vem se encaminhando para a conquista de mais um título sob o comando do técnico Abel Ferreira. E por conta disso, a gestão vem trabalhando na temporada.

Leila Pereira já havia reservado parte de uma verba em 2022 visando esse processo
© Heber Gomes/AGIFLeila Pereira já havia reservado parte de uma verba em 2022 visando esse processo

A diretoria vem buscando a qualificação do elenco e, para isso, vem intensificando o trabalho nos bastidores. Iniciou com a saída de jogadores que estão fora dos planos Alviverde, como aconteceu com Jorge, emprestado ao Santos, que podia retornar a equipe.

Entretanto, Leila Pereira pode ter prejudicado a equipe em um acordo de R$ 1,3 milhão. O que vem gerando apreensão e preocupação nos bastidores. Já que um dos pedidos do técnico é o investimento na chegada de reforços.

Mas esse não deve ser o único prejuízo da equipe, já que o Palmeiras foi condenado a pagar mais de R$ 70 milhões à Samsung, por conta da quebra do contrato de patrocínio, que ocorreu em 2010.

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Está definido, o martelo foi batido

A decisão passou na segunda instância, mas ainda não é algo definitivo. A ação iniciou em 2010, após o Verdão comunicar que iria romper o acordo com a empresa, que era válido até dezembro de 2011, para voltar a ser patrocinado pela Fiat. Luiz Gonzaga Belluzzo era o presidente da equipe na época.

Essa situação pode prejudicar o investimento do Palmeiras em reforços?

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De acordo com informações do portal GE, a Samsung havia formado um acordo no início de 2009, que rendia R$ 15 milhões por ano. A montadora realizou uma oferta de R$ 26 milhões, em um contrato de um ano e meio. Após romper o contrato, a antiga patrocinadora entrou na justiça pela quebra de contrato.

Há 14 anos esse processo vem sendo tramitado na justiça. O Palmeiras teria que pagar cerca de R$ 3,5 milhões pela rescisão unilateral, R$ 9 milhões pela quebra de confidencialidade e mais R$ 4,75 milhões por danos materiais indiretos a Samsung.

O Alviverde recorreu judicialmente e conseguiu retirar a punição referente a punição por danos materiais indiretos, mas as outras foram mantidas. Mas, o que vem gerando preocupação é que os R$ 12,5 milhões, que terá acréscimos da correção monetária no período, além de juros.

Leila Pereira terá um prejuízo milionário

O valor reajustado chega a R$ 71 milhões, mas com os honorários advocatícios, o valor totalizado é de R$ 79,5 milhões. No balanço realizado pelo Clube em 2022, foram reservados R$ 18 milhões por conta do processo que seguia em andamento.

Vale destacar que o Palmeiras ainda pode recorrer a instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou no Superior Tribunal Federal (STF). Através de nota, a equipe paulista se manifestou.

“A Sociedade Esportiva Palmeiras se manifestará a respeito do andamento da ação em questão diretamente nos autos do processo”. Durante entrevista, Leila Pereira citou a questão da dívida que compromete as finanças da equipe.

A última vez que o Palmeiras rompeu unilateralmente um contrato de patrocínio, e não foi na minha gestão, hoje tenho um processo judicial de mais de R$ 50 milhões. Temos de ser responsáveis, não estou aqui para aparecer com discurso bonito para torcedor e imprensa. Todas as questões de patrocínio são simples. Tenho que cumprir o contrato. Com qualquer patrocinador”.

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