Formado nas categorias de base do Palmeiras, o ponta-direito Artur retornou ao clube de origem após passagem de destaque no Bragantino. E, desde sua reestreia, o atacante escreve uma história bem diferente da primeira vez, tornando-se um dos pilares do esquema tático de Abel Ferreira.
Comprado pelo Alviverde por 8 milhões de euros (próximo a R$ 45 milhões), além de bônus por metas, o ponta tem contrato até o fim de 2027. Na equipe, Artur é responsável por sete gols e uma assistência em 15 jogos, e teve encaixe imediato no esquema 4-2-3-1 utilizado pelo comandante lusitano.
A função de Artur
As características táticas do atacante cumprem exatamente o que Abel Ferreira valoriza: um atleta que se empenha defensivamente e contribui ainda mais no campo ofensivo, usando seus dribles de qualidade sobre os adversários no 1×1 e construindo jogadas que de fato cheguem ao gol, seja por assistência ou finalização.
Artur auxilia na amplitude do ataque palmeirense. O atacante se posiciona bem aberto pelo lado direito do campo, atraindo a marcação dos volantes. Assim, quando recebe a bola, o ponta costuma usar seu drible para deixar os marcadores para trás. Enquanto isso, Mayke ou Raphael Veiga atacam os espaços vazios deixados pelos volantes, prontos para receberem a bola livremente.
Já pelo lado esquerdo, Artur costuma entrar na área para receber e finalizar, ou passar a bola para Rony ou outro jogador do Palmeiras que avança de trás do posicionamento do ponta. A propósito, foi dessa maneira que Artur fez o gol da virada diante do Barcelona do Equador, na última rodada da Libertadores.
As jogadas ofensivas do Palmeiras exploram muito as pontas. Os atacantes de lado de campo são utilizados por Abel como criadores no ataque, uma vez que o treinador prefere que Rony e Veiga fiquem por dentro, como elementos surpresas na área, explorando o ponto cego dos volantes. Dessa maneira, Artur torna-se essencial para a tática da equipe, desempenhando tanto um papel de criador ofensivo, quanto atacante finalizador.