O Palmeiras precisou recalcular sua rota no mercado da bola após não conseguir avançar na contratação de Vitão. O defensor acabou fechando com o Cruzeiro, frustrando os planos alviverdes para reforçar o sistema defensivo visando a próxima temporada.
Vitão era visto internamente como uma opção sólida, com idade, perfil físico e margem de crescimento dentro do projeto esportivo. No entanto, a diretoria avaliou que os valores e as condições impostas inviabilizaram a negociação, permitindo que o clube mineiro avançasse e concretizasse o acordo.
Diante desse cenário, o Palmeiras agiu rápido nos bastidores e voltou a concentrar suas atenções em um nome já conhecido da casa: Nino, atualmente no Zenit. O defensor segue bem avaliado e nunca deixou de figurar no radar alviverde.
Nino volta ao centro do planejamento defensivo
A busca por um zagueiro ganhou ainda mais peso dentro do planejamento para 2026. Com calendário cheio e múltiplas competições, a comissão técnica entende que o setor defensivo pode precisar de mais opções confiáveis ao longo da temporada.
Nino agrada por reunir experiência, liderança e leitura de jogo. Campeão da Libertadores pelo Fluminense, o zagueiro já mostrou capacidade de atuar em alto nível, especialmente em jogos grandes, característica valorizada pela comissão técnica.
Além disso, o histórico vencedor e a maturidade do atleta pesam na análise do departamento de futebol, que busca nomes capazes de chegar prontos e assumir responsabilidades rapidamente.
Cautela, custo e avaliação final
Diferentemente do caso Vitão, o Palmeiras adota uma postura mais cautelosa na tentativa por Nino. A diretoria, liderada por Leila Pereira, avalia com cuidado o custo total da operação, incluindo valores de transferência, salários e impacto financeiro a médio prazo.
O aval final também passa pela comissão técnica de Abel Ferreira, que vê com bons olhos a contratação, mas entende que o clube não pode fugir de sua política de responsabilidade financeira.
Com isso, o Palmeiras segue no mercado, agora mais atento e estratégico, tentando transformar a perda de Vitão em uma oportunidade para fechar com um nome de peso e liderança para o sistema defensivo.