O Palmeiras viu esfriar, e muito, a possibilidade de contratar Gerson. O Zenit aumentou a pedida e passou a exigir cerca de R$ 180 milhões para abrir qualquer negociação, valor considerado fora da realidade pelo clube brasileiro neste momento.

A diretoria alviverde foi informada de que os russos não pretendem facilitar a saída do jogador, bem avaliado internamente e tratado como peça importante do elenco. Inicialmente, a pedida girava em torno de R$ 160 milhões, mas o aumento repentino praticamente inviabilizou o avanço das conversas.
Apesar do interesse real do Palmeiras, o entendimento interno é de que o negócio se tornou “caro demais”. Diante do cenário, o clube decidiu não formalizar proposta oficial e manter distância enquanto os valores permanecerem nesse patamar elevado.
Zenit faz jogo duro e impõe obstáculos
Mesmo não tratando Gerson como totalmente inegociável, o Zenit adota postura rígida no mercado. A estratégia é clara: só libera o meio-campista mediante uma proposta considerada irrecusável, sem margens para barganha ou parcelamentos flexíveis.
Do lado do Palmeiras, pesa também o planejamento financeiro para 2026. O clube entende que investir R$ 180 milhões em um único jogador comprometeria outras frentes do elenco e reduziria margem para reforços em posições consideradas prioritárias.
Com isso, o nome de Gerson passou a ser tratado mais como oportunidade distante do que como alvo real neste momento da janela de transferências.
Troca foi sugerida, mas descartada
Nos bastidores, surgiu a possibilidade de reduzir os custos por meio de uma troca de jogadores. O Zenit demonstrou interesse em jovens do elenco alviverde, como Riquelme Fillipi, visto como ativo valorizado no mercado europeu.
A resposta do Palmeiras, porém, foi imediata e negativa. O clube descartou completamente a inclusão de joias da base em qualquer negociação, entendendo que o risco esportivo e financeiro não compensaria a operação.
Com tantos entraves, a tendência é que Gerson permaneça no futebol russo até a próxima janela, ou que apenas outro clube, disposto a pagar a pedida integral, consiga avançar. No Palmeiras, o assunto segue monitorado, mas longe de ser prioridade imediata.