O desempenho da equipe
Os torcedores do Palmeiras tiveram uma oportunidade de ver uma formação de meio-campo bastante desejada durante a vitória por 2 a 0 sobre o Ituano, na Arena Barueri.
A presença de Aníbal Moreno, Zé Rafael, Richard Ríos e Raphael Veiga juntos em campo era uma expectativa há tempos alimentada pela torcida, mas o desempenho da equipe não correspondeu completamente às expectativas.
Abel Ferreira optou por uma formação que tinha Raphael Veiga atuando quase como um segundo atacante, atrás de Flaco López, com Zé Rafael ocupando a meia esquerda e Richard na direita, enquanto Aníbal ficava um pouco mais recuado.
Apesar de promissora, essa composição não se mostrou totalmente eficaz, especialmente com a manutenção dos três zagueiros em campo.
As dificuldades do Palmeiras
O Verdão enfrentou dificuldades para criar jogadas ofensivas consistentes, especialmente no início da partida, quando esperava-se que a presença de jogadores mais técnicos no meio de campo proporcionasse maior controle da posse de bola.
No entanto, a equipe teve problemas para sair da defesa ao ataque, evidenciando a falta de velocidade pelos lados quando os zagueiros tentavam lançamentos longos.
Você acha que o Abel ainda deve testar mais essa composição no meio ou ela não funciona?
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A situação melhorou quando Zé Rafael se aproximou de Piquerez pelo lado esquerdo e Richard Ríos de Rocha pelo lado direito.
Foi justamente com um cruzamento preciso de Zé Rafael que Flaco López abriu o placar, destacando a importância da movimentação dos jogadores para desequilibrar a defesa adversária.
Substituições na partida
Ao longo do jogo, Abel Ferreira realizou algumas substituições, incluindo a entrada de Rony, que trouxe mais dinamismo e incômodo à defesa do Ituano. O camisa 10 contribuiu com um gol, fechando o placar em um chute colocado.
Apesar da vitória tranquila e do controle exercido pelo Palmeiras na maior parte do tempo, a exibição não foi exuberante. Raphael Veiga, por exemplo, teve um desempenho abaixo do esperado, enquanto Aníbal Moreno se destacou pela sua liderança em passes certos e desarmes, mostrando-se como uma peça fundamental no meio de campo.
Ainda que a formação com os quatro meio-campistas juntos tenha sido testada, talvez seja necessário ajustar o esquema tático, especialmente em relação ao número de zagueiros em campo.
A ideia não deve ser descartada, mas pode ser mais eficaz com uma configuração diferente, visando um equilíbrio entre defesa e ataque que permita explorar ao máximo o potencial dos jogadores.