No sábado (30), oPalmeirasenfrentou o Ceará, pela primeira rodada do segundo turno do Campeonato Brasileiro. Com 2 x 1 no placar, o Verdão conseguiu mais uma vitória na competição e segue mais líder do que nunca. Porém, a atuação da equipe comandada por Abel Ferreira não agradou o jornalista Milton Neves, que criticou a postura do time palestrino em campo.
“Hoje, no Castelão, o Verdão voltou a jogar um futebolzinho meia-boca, mas outra vez conseguiu uma vitória que não condiz com o resultado. Com um jogador a mais durante todo o segundo tempo, o Alviverde conseguiu levar sustos e poderia até terminar a partida sofrendo um empate. A impressão é de que no Brasileiro esse time joga sempre abaixo do que poderia. Honestamente, acredito que com esse desempenho logoo time de Abel Ferreira acabará perdendo a liderança”, falou o jornalista.
Que completou ressaltando que Atlético-MG e Flamengo estão na briga pelo título:“Vale lembrar que oAtlético-MG, agora com Cuca, tem tudo para crescer no campeonato. E mesmo oFlamengode Dorival vem subindo de produção. Óbvio que toda equipe oscila em um campeonato longo. Mas a verdade é que no Brasileirão oPalmeirasainda não brilhou, como fez no Paulista e na Libertadores”.
O jogo entre Ceará x Palmeiras teve bastante reclamações na arbitragem de ambas as equipes. Pelo lado do time paulista, Abel Ferreira comentou sobre os lances polêmicos do árbitro Daronco: “Sinto uma mágoa dentro de mim, porque este senhor (Daronco) é um dos melhores árbitros brasileiros. Hoje ganhamos, mas poderíamos ter empatado ou perdido, já ficamos fora de uma competição por coisas que não controlamos. Portanto, é dar os parabéns aos meus jogadores que foram guerreiros, competentes, inteligentes. Ganhamos em um campo que é muito difícil ganhar, basta ver as equipes que estão brigando pelo título como nós e que vieram aqui e ganharam. Parabéns aos meus jogadores, seguir nessa luta e procurar ser positivo para passar por todos os obstáculos, dando sempre o melhor de nós.”
E completou:”Temos que valorizar mais aquilo que temos, não podemos ficar mais só nas cadeiras que temos e receber o nosso dinheiro sem ação. Fico triste, porque gostaria de ter um comportamento diferente no banco, tenho feito um esforço muito grande para me controlar, mas acontecem coisas dentro do campo que me tiram do sério, porque há muita coisa em jogo. Há títulos, prestígio, dinheiro e, acima de tudo, o nosso trabalho. Na última conferência disse que gostaria que esse campeonato fosse decidido dentro das quatro linhas por duas equipes, mas começo a ficar com algumas dúvidas. Mas vamos continuar fazendo o que controlamos.”