O Palmeirasestá concentradíssimo para o duelo diante do Atlético-MG, nesta quarta-feira (10), no Allianz Parque. É o jogo mais importante da temporada até aqui e, por isso, todos os jogadores palmeirenses sabem o que precisam fazer em campo para sair do estádio com a classificação visando a semifinal da competição internacional.
No último fim de semana, Abel Ferreira elogiou a arbitragem da partida contra o Goiás, apitada por Jean Pierre Goncalves Lima: (…) Tenho que dar uma palavra ao árbitro. É verdade que teve um lance que foi falta para os dois e eu fiquei um pouco chateado, mas deixou jogar. Quero dar parabéns por isso. Estamos habituados a sempre apitar e hoje o jogo teve intensidade e ritmo por responsabilidade do Jean. Foi igual para os dois. Ele foi super pedagógico comigo. Foi igual para os dois. Está corretíssimo”, disse.
Durante o programa “Arena SBT”, da última segunda-feira (8), o comentarista Emerson Sheik ironizou essa postura do Abel, revelando que um absurdo maior talvez seja o português elogiar a arbitragem: “Talvez seja um absurdo maior é ouvir o Abel elogiando a arbitragem, ele é ranzinza, ele é chato, ele só fala mal da arbitragem… e agora ele elogia a arbitragem (…)”, afirmou.
Há praticamente dois meses, o treinador palmeirense disse que se sentia “perseguido” pelos juízes do futebol brasileiro. Na época, a declaração repercutiu bastante na imprensa e também entre os torcedores: “Fico danado porque tomei amarelo quando só falei que era falta, e ele veio com aquela arrogância toda. Não falei nada. Tenho o máximo respeito ao Hulk e ele xingou de cima abaixo o fiscal de linha e ele (Wilton) não teve coragem de dar o amarelo. Vai dar página, eu sei, mas me sinto perseguido pelos árbitros brasileiros. Especificamente por esse senhor, que faz o melhor que sabe e pode”, esbravejou.
Nas últimas partidas, Abel tem se mostrado mais tranquilo na beira do gramado. Ainda reclama em lances polêmicos, mas consegue se “segurar” durante os 90 minutos e deixou de ser suspenso de forma constante.