Pedro pode até não ser melhor que Lewandowski, mas seria um alívio para qualquer palmeirense contar com um centroavante desses defendendo as cores do Clube. Em 2022, a busca de Leila e Abel Ferreira no mercado foi em torno de um 9 de área para integrar a tradicional Academia. Foi com essa ideia que Merentiel e Flaco López foram contratados, apesar de ainda não suprir as expectativas. O que a torcida não sabia foi que a história do polonês do Barcelona começou com uma briga envolvendo um ex-atacante do Verdão.
O jogador em questão é Lucas Barrios, que atuou com Lewandowski no Borussia Dortmund e passou pelo Palmeiras entre 2015 e 2017. Em entrevista a ESPN, o zagueiro brasileiro Felipe Santana, que também jogou na Alemanha com os dois atacantes, explica que os dois disputavam por uma vaga na equipe e que a competição acabou não sendo muito amistosa. O defensor lembra que o paraguaio acertou Lewa com um soco após não ser cumprimentadoem uma substituição.
“Eu chamei o (zagueiro Neven) Subotic: ‘Vem comigo que vai dar bosta’. A gente saiu correndo e escutei as chuteiras batendo no chão e o Lucas estava amarrando o cadarço. Eu tentei acalmá-lo. O Lucas já veio de encontro e deu um soco que pegou no meio da cara. Começou aquela correria para tentar separar e ficou uma marca vermelha (no rosto do polonês). O Lucas gritando que ia pegar. Entrou o presidente do Dormtund perguntando o que estava acontecendo e depois o Klopp, mas os ânimos já estavam mais calmos”, lembra Felipe Santana.
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Na época, o treinador do Borussia Dortmund era Jürgen Klopp, que viria a ganhar ainda mais prestígio no Liverpool posteriormente. Em conversa com Felipe Santana, o técnico alemão pediu para a o brasileiro esclarecer como tudo havia começado e o que zagueiro faria para resolver a situação. Segundo Felipe, a conclusão do caso acabou com multa de cinco mil euros para Lucas Barrios e Lewandowski pagando o jantar de todo o elenco.
“Disse ao Klopp: ‘Já faz um tempo que o Lucas vem questionando o fato do Lewandowski não cumprimentá-lo e nem aplaudir. Nós viemos de uma cultura de onde a competitividade está na pele. O Lucas é argentino (naturalizado paraguaio) e cada um tem seu jeito de levar a vida. Ele considerou isso um desaforo. O Klopp perguntou: ‘O que você acha que precisa ser feito?’ Respondi: ‘Eu? Você é o treinador. O Klopp ia colocar o Lucas no próximo jogo como titular, mas como punição de campo deixou o Lucas no banco. Aí, o Lewandowski passou a fazer gols”, conclui o antigo zagueiro do Borrussia Dortmund.