Aparentemente, Abel Ferreira viu ser resolvido o problema dos centroavantes no Palmeiras. Após mais de um ano de requerimentos à alta cúpula sobre um camisa 9 de peso, a presidente Leila Pereira trouxe Juan Manuel “Flaco” López, de apenas 21 anos. Apesar da pouca experiência, o argentino é um dos mais talentosos de sua geração e é esperança de sua seleção nos próximos anos.
Além disso, “Flaco” López terá a companhia de Miguel “La Bestia” Merentiel, outro contratado pelo Palmeiras e que aguarda o próximo dia 18 de julho. É a partir desta data que a dupla tem condição de atuar pelo novo Clube. O uruguaio é um jogador mais de beirada de ataque, porém, assim como Rony, também pode fazer vezes de centroavante.
Com isso, o Palmeiras parece conseguir solução a um setor que cansou de apostas. As últimas foram Miguel Borja, Arthur Cabral e Deyverson. Nenhum está mais na Academia de Futebol, mas isso não quer dizer que o Alviverde não pode ganhar dinheiro com os “pivôs”. Tanto Borja quanto Cabral ainda têm porcentagens em cargo do Verdão e ambos vêm valorizados no mercado.
Se no caso de Borja, o Palmeiras pode ganhar 50% de uma transferência em definitivo do Junior Barranquilla, Arthur Cabral ainda reserva 30% da fatia em futura venda da Fiorentina. De acordo com o colega Thiago Fernandes, do portal Goal, o centroavante da “Viola” entrou no radar do Milan. Os Rossoneri sabem que será difícil tirar o brasileiro nesta janela, já que desembarcou na Itália em janeiro, mas a ideia é garantir uma prioridade na compra futura.
A Fiorentina diz, no entanto,que só aceita liberar Arthur Cabral ao rival italiano se houver pagamento da multa rescisória, avaliada em 80 milhões de euros (R$ 443 milhões na cotação atual). O brasileiro tem contrato na Viola até junho de 2026. Nesta conta, como tem 30% do atacante no molde “mais-valia”, o Palmeiras teria a receber incríveis R$ 133 milhões.
Para efeito de comparação, a venda de Gabriel Jesus do Manchester City ao Arsenal custou R$ 290 milhões na cotação atual. Como detinha 7,1% do atacante, o Clube faturou cerca de R$ 20 milhões na transação. Ou seja, 15% do que Leila Pereira veria entrar nos cofres da Academia por Arthur Cabral.