“Precisava dessa...” Neto se revolta com declaração de Leila sobre venda de Veron e detona presidente

A venda de Gabriel Veron ainda repercute bastante no Palmeiras. Ontem (26), Leila Pereira deu uma declaração para lá de polêmica quando falou dos motivos que fizeram o Verdão negociar o atacante para o Porto. Na visão da torcida, os valores foram bem abaixo do esperado e daria para segurar a promessa um pouco mais, assim tentaria vendê-lo por bem mais dinheiro.

“Em virtude de lesões, não ter participado de jogos, uma vida extracampo meio complicada, o melhor pro atleta e pro Palmeiras foi negociá-lo. Torço para que faça sucesso na Europa e que retome esses valores que vocês acham que ele vale“, disse a presidente do Palmeiras.

Mais tarde, o comentarista Neto não curtiu o posicionamento da mandatária e a criticou. Boa parte dos torcedores palmeirenses concordaram com o ex-jogador nesse episódio. Neto até fez uma comparação com Gabriel Sara, que foi vendido mais caro pelo São Paulo, só que para ele, Veron é muito mais jogador.

“Não somos nós que achamos (valor baixo), vocês está errada. É o valor de mercado. Se você, como presidenta, está colocando (a venda) como extracampo, por que não viu antes? Por que não ajudou antes? É fácil vender o jogador e colocar nele que é um péssimo atleta fora do campo. Até porque ele meteu um whiskão na boca e não está mais (no Brasil) para se defender. Precisava dessa fala? Não precisava falar isso do menino”, disse o comunicador na Rádio Bandeirantes antes de completar.

“10 milhões de euros para um atacante que foi considerado o melhor do mundo (sub-17) e tem um potencial incrível como ele, mesmo tomando o gole que tomou, dava para fazer ele ser ídolo do Palmeiras. O Gabriel Sara, para mim, não chega aos pés do Veron. Tecnicamente, pelo amor de Deus. Se ele se cuidar, tomar um gorozinho de vez em quando, o Real Madrid ou o Barcelona contrata ele em dois anos. 10 milhões de euros é dinheiro de pinga para um craque como o Gabriel Veron. Colocar que o menino estava se machucando e que não era legal no extracampo, é fácil falar”, completou Neto.