Gabriel Veron foi adquirido pelo Porto em negociações com o Palmeiras por cifras na casa dos 10 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões). Por enquanto, o jovem de 19 anos soma três partidas disputadas pelo time comandado pelo técnico Sérgio Conceição, ainda sem marcar gols ou ser responsável por assistências.
Apesar de elogios ao talento do ex-Verdão, o comandante disparou sobre jogadas bonitas – e pouco eficazes – que o camisa 7 ainda tenta fazer em lances cruciais na partida. O treinador pegou de exemplo o ‘passe à brasileira’ que a joia palmeirense tentou quando o placar ainda estava 0 a 0 diante do Vizela, pela Liga NOS.
“Ele (Gabriel Veron) tem essas características (de aparecer bem na zona de ataque). O Veron é um jogador bastante rápido e tem um timing fantástico de ataque à profundidade. Nesse primeiro lance, recordo-me muito bem, ele esperou bem e de uma forma inteligente pelo passe atrasado do João Mário. É o trabalho que estamos a fazer. Depois, se há intenção de fazer, fico satisfeito”, disse.
O Palmeiras vendeu Gabriel Veron cedo demais?
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Sérgio Conceição vai além e cita que a eficiência importa: “Quando (os jogadores) tentam fazer coisas diferentes com os tais ‘vicíos’… Se posso fazer um passe com a parte de dentro do pé, não vou fazer de sola. Fica mais bonito do Brasil, mas aqui e em todo o lado é menos eficaz”, acrescentou.
“Veron podia deixar o Galeno livre quando estava 0 a 0 e precisávamos de fazer um gol para ganhar o jogo. Ele quis fazer um passe à brasileira, à futsal. Fica bonito de ver, mas não é tão eficaz”, concluiu o patente alta dos Dragões sobre o que Veron vai precisar se esforçar para evoluir na Europa, principalmente por lá a cultura futebolística ser diferente do que é praticado no Brasil.
