A diretoria do Palmeiras ainda está em busca de um camisa nove após não chegar a um acordo com o Bayer Leverkusen por Lucas Alario. A contratação de um novo centroavante é vista como prioridade da diretoria neste mês, principalmente por conta do Mundial de Clubes. Apesar de tercontratado Rafael Navarro, ele não é visto como uma solução para o problema. Durante live transmitida pelo portal ‘UOL Esportes’ nesta terça-feira (18), os jornalistas Danilo Lavieri e Isabela Valiero falaram sobre a busca de um centroavante pela equipe.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Foto: Ettore Chiereguini/AGIFFoto: Ettore Chiereguini/AGIF

No fim do ano passado, o Palmeiras conversou com o Alario e ouviu que ele não queria voltar à América do Sul. Agora, voltou a abrir conversas e o jogador topou voltar, mas não houve acordo com o Bayer Leverkusen. Os alemães investiram alto na contratação dele e não queriam se livrar dele de qualquer maneira. Então, encerraram as negociações, pelo menos, de forma provisória. O Palmeiras ainda tem uma esperança que possa conversar no meio do ano“.

A verdade é que, para o Mundial de Clubes, está muito difícil o Palmeiras ter um camisa 9 novo na mira para ser contratado. Tem o Taty Castellanos, mas é uma questão parecida com a do Alario, porque o jogador quer jogar no Verdão, mas o time precisaria entrar em acordo com o New York City FC“, declarou Danilo Lavieri.

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O jornalista ainda afirmou que o mercado de centroavantes está em baixa e, por conta disso, como os valores vêm subindo: “Esse mercado de camisas 9 tem uma oferta muito baixa e uma procura muito alta. Então, qualquer perna de pau está valendo milhões de euros, e o Palmeiras acerta ao não pagar milhões de euros por qualquer perna de pau só para acalmar a torcida. Até porque, se dependesse da torcida, o clube não teria mantido a base que foi bicampeã da Libertadores, não teria mantido o Anderson Barros, teria mandado o Deyverson para longe“.

Apesar disso tudo, estamos aqui em janeiro falando de como o Palmeiras se planeja para o Mundial de Clubes, ou seja, a torcida é muita emoção, enquanto que a diretoria tem muita razão, lógica e vai precisar fazer esse balanço entre os dois lados na hora de tomar alguma decisão quanto a isso“, concluiu.