Abel Ferreira insiste entrevista após entrevista em elogiar seu elenco no Palmeiras. A estratégia do português obviamente é valorizar seus pupilos em meio à nova temporada exaustiva no futebol brasileira, porém a direção sabe que precisa reforçar o elenco do lusitano. Trata-se de uma ação pontual, já que o plantel alviverde sofre com carências específicas.
Uma das prioridades de Anderson Barros na próxima janela é trazer o tão sonhado centroavante de peso, mesmo que Abel esteja satisfeito com Rony e Rafael Navarro. Aliás, um camisa 9 é um pedido do técnico desde o início de 2021. Leila Pereira e o ex-presidente Maurício Galiotte fracassaram em vários alvos, como Pedro (Flamengo), Borré (ex-River Plate), Taty Castellanos (NY City) e Lucas Alario (Bayer Leverkusen).
Outro nome que foi tentado no fechar da última janela foi Carlos Vinícius, atualmente emprestado peloBenfica ao PSV Eindhoven, da Holanda. O centroavante de 1,90m está cedido até junho de 2023, porém trata uma lesão aqui no Brasil. O Palmeiras buscou uma negociação com o jogador, porém, segundo o colega Jorge Nicola, houve diferença de valores pedidos pelo atacante e oferecidos por Leila.
“O Carlos Vinícius pedia R$ 1,3 milhão de salários, mas o Palmeiras ofereceu R$ 800 mil”, completou Nicola. De acordo com a apuração, o empresário do atacante, Flávio Ribeiro, confirmou ter recebido nova ligação de membro da direção palestrina. “Não desisti de contratar o Carlos Vinícius. Vamos tentar de novo”, entregouo representante em papo com Nicola.
A tendência é que Barros volte a consultar o estafe de Carlos Vinícius e o Benfica na janela do meio do ano. No Brasil, os clubes podem voltar a contratar em 18 de julho.De acordo com pessoas próximas à negociação, a oferta do Palmeiras em abril foi de10 milhões de euros(R$ 51,38 milhões na cotação da época), com mais2 milhões de eurosem bônus por metas pelo atacante de 27 anos.