Durante opodcast Posse de Bola #233, do UOL Esporte, o comentaristaMauro Cezar Pereira falou sobre a equipe do Palmeiras e o seu treinador, Abel Ferreira. O Verdão enfrenta o Atlético-MG neste domingo (5), às 16h, no Allianz Parque, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, e para o jornalista, são nos grandes jogos que podemos afirmar se a postura da equipe e do português mudou efetivamente.
“O Abel Ferreira, que há um ano estava sendo muito criticado porque só perdia, agora está na moda, porque ele teve tempo para também colocar em prática ali o seu trabalho, ele até está mudando um pouco a sua forma de trabalhar, o Palmeiras hoje é um time um pouco mais agressivo, é um pouco mais solto do que era em tempos recentes”, falou.
E completou: “No domingo contra o Atlético-MG já veremos um outro tipo de teste, lembrando que o confronto famoso do ano passado com o Galo do Cuca, era um Palmeiras retrancado. Aquilo era retranca ou não era retranca? Qual é o nome daquilo? Um time que não quer atacar. É o quê? Se não é retranca, como diria Zé Simão, tucanaram a retranca, inventaram uma outra expressão?”.
Para reforçar que ainda é preciso analisar o Palmeiras em duelos maiores, Mauro Cezar Pereira cita os duelos da final do Paulistão contra o São Paulo, onde ele lembra que o time precisava vencer, por isso buscou o ataque. Já contra o Flamengo, na opinião do jornalista, o Verdão entrou para segurar o empate no segundo tempo após fazer uma primeira etapa de forma mais propositiva.
“Esse comportamento do Palmeiras mudou, mas nos jogos grandes é que a gente vai ver, jogos desafiadores de Libertadores, que até agora não teve nenhum, e esses confrontos contra esse Atlético-MG, que não tem as preocupações defensivas que tinha nos tempos do Cuca. O Palmeiras no segundo tempo contra o Flamengo se fechou no Maracanã para defender um 0 a 0, então a gente vai vendo também qual é o perfil desse novo, se é que existe, Abel Ferreira nos jogos mais pesados, nos jogos mais desafiadores”, disse.
E finalizou: “A gente vai começar a perceber um pouco mais. Porque você tem momentos, o 4 a 0 no São Paulo, ali havia uma necessidade de ganhar por um placar elástico, os 3 a 0 no Corinthians, o Corinthians estava pensando no Boca, o time todo desfalcado. Então eu acho que é preciso mais ainda para a gente entender até que ponto vai a mudança no perfil do técnico Abel Ferreira”.