O Palmeiras entrou em campo ontem (9) em partida válida pela sétima rodada do Paulistão. Em confronto diante da Inter de Limeira, Raphael Veiga e Piquerez marcaram os gols que deram a quinta vitória ao Verdão na competição. Assim, o Alviverde segue como o único invicto do torneio, com cinco triunfos e dois empates, tendo sofrido somente dois gols e marcado 11. Com isso, lidera o grupo e a tabela geral da competição.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF – Abel Ferreira está há dois anos e quatro meses no Brasil.
Foto: Marcello Zambrana/AGIF – Abel Ferreira está há dois anos e quatro meses no Brasil.

Dito isso, apesar dos comandados de Abel Ferreira realizarem um grande início de temporada mesmo sem contratações, a eliminação do Flamengo do Mundial de Clubes foi um dos temas da coletiva pós-jogo do Alviverde. Vale destacar que, assim como o Palmeiras há dois anos, o Fla perdeu na semifinal e não terá sequer a chance de brigar pelo título mundial com o representante europeu.

Com isso, apesar do Verdão não estar na disputa do Mundial de Clubes neste ano, o tema chegou à coletiva de imprensa pós-jogo de Abel Ferreira, que analisou a eliminação do Flamengo como uma problemática muito além do campo e bola. O treinador citou os diversos problemas de calendário do futebol brasileiro, usando como exemplo o fato de precisar atuar no próximo domingo (12), às 11 horas, contra o Água Santa:

Foto: Diogo Reis/AGIF – Momento de comemoração do gol de Veiga na partida contra a Inter.

O Palmeiras de Abel teria chegado mais longe no Mundial?

O Palmeiras de Abel teria chegado mais longe no Mundial?

Sim, sem dúvida.
Não, acredito que não.

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“O que posso dizer é que o futebol brasileiro foi considerado o mais competitivo, mas os campeonatos europeus e em outros sítios vão até o meio do ano.Nós começamos a treinar em janeiro e apanhamos logo o Mundial, como aconteceu com o Flamengo. A Europa já está em velocidade de cruzeiro, é desigual. É uma dificuldade que temos, seja Flamengo, Corinthians, São Paulo ou Palmeiras”, revelou.

“Há muitas coisas para melhorar em termos de organização.Eu venho de um ‘micro-ciclo’ de jogar às 19.30 horas, 20.30 horas, agora, passando dois dias, metem-me a jogar às 11h (no terreno do Água Santa, em Diadema, para o estadual de São Paulo). Esse é o problema. Estamos habituados a um ritmo, depois vem uma quebra fazendo um jogo às 11hnum campo que, segundo me disseram, está uma vergonha, completou.