Após o título brasileiro e a “tríplice coroa” garantida em 2022, o Palmeiras inicia seu planejamento para o próximo ciclo de forma cautelosa. O objetivo é blindar mais o elenco de vendas do que o caminho contrário. A expectativa é que Leila Pereira venha a investir em contratações pontuais.Um dos alvos comentados na reta final de temporada foi o meia-atacante Paulinho.
O jovem de 22 anos vinha em litígio no Bayer Leverkusen, da Alemanha, e já era esperada sua saída em janeiro – mesmo que o contrato no clube da Bundesliga só venha a expirar em junho. No fim das contas, todavia, o Atlético-MG foi mais eficiente e anunciou o jogador medalha de ouro pelo Brasil nos Jogos de Tóquio.
O Galo oficializou, nesta quinta-feira (01), a vinda de Paulinho, primeiramente por empréstimo até junho. Depois, o meia-atacante, revelado no Vasco, assinará em definitivo até o fim de 2027. Mas e o Palmeiras? Vários foram os torcedores que criticaram Leila e o diretor Anderson Barros por “entregar” o jogador de bandeja aos mineiros.
Lucas Tanaka, setorista do Galo, explicou onde o Atlético derrotou o Palmeiras, que chegou a sondar a situação do meia-atacante do Leverkusen. “Sem dinheiro temos que chegar antes e convencer do projeto. Faz um ano que vínhamos falando com eles. Baita contratação! O Palmeiras, quando chegou, já era tarde. Quem chega cedo bebe água limpa.”
Segundo o jornal português Record, Paulinho aceitou o projeto do Atlético-MG para ganhar R$ 720 mil por mês. O Palmeiras, por sua vez, segue monitorando alguns jogadores no mercado. As prioridades são um volante, um meia de criação e um atacante de velocidade, característica última que agregava o hoje jogador do Galo.