Parece que os efeitos do caótico GP da Bélgica continuam ecoando pelo mundo da Fórmula 1. Depois de terem concluído o número mínimo de voltas pelo Circuito de Spa-Francorchamps atrás do carro de segurança por conta das fortes chuvas, a comissão de prova decidiu por encerrar a corrida e dar metade dos pontos para os dez primeiros colocados. Essa decisão gerou ruído negativo por parte de equipes e pilotos.
O presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt, através de um comunicado, anunciou que o regulamento será revisto em outubro, para evitar que esse tipo de problema se repita no futuro. Mas enfatizou que, apesar da repercussão, a regra foi seguida à risca na ocasião, aplicando o que está em vigor atualmente.
“Apesar desses esforços, a corrida não pôde ser iniciada após às voltas com o safety car, e as existentes regulamentações foram corretamente aplicadas. A FIA, junto com a Fórmula 1 e as equipes, vai cuidadosamente rever o regulamento para ver o que pode ser aprendido e melhorado para o futuro. As conclusões, incluindo o tópico da distribuição de pontos, será adicionada à agenda do próximo encontro da comissão da F1, em 5 de outubro”, declarou Todt.
“A janela de tempo nas previsões não apareceram ao longo do dia, e enquanto uma pequena janela apareceu mais tarde no dia durante o que foi a tentativa de começar a corrida, as condições pioraram rapidamente. Portanto, devido à falta de visibilidade criada pelo spray atrás dos carros, não podemos fazer toda a corrida com condições seguras o suficiente para os pilotos, fiscais e corajosos espectadores que esperaram por muitas horas na chuva, aos quais peço muitas desculpas”, finalizou o presidente da FIA.
Mesmo que as conversas sobre o regulamento fiquem para outubro, a Fórmula 1 já se prepara para o próximo GP, que será na Holanda, neste próximo final de semana, no Circuito de Park Zandvoort. Lewis Hamilton é o líder do mundial de pilotos e a Mercedes é a primeira colocada entre os construtores.