Lewis Hamilton foi punido com 10 posições no grid de largada no último GP de Fórmula 1, realizado na Turquia, por conta da mudança do motor de combustão interna do carro. E a equipe Mercedes não negou a possibilidade de ter que fazer uma nova troca, o que iria gerar mais uma punição em outro GP para o heptacampeão.

Hamilton prefere deixar os responsáveis por essa parte analisarem sobre possível troca de motor (Foto: Getty Images)
Hamilton prefere deixar os responsáveis por essa parte analisarem sobre possível troca de motor (Foto: Getty Images)

"O quarto motor de combustão interna pode durar até o final da temporada, mas pode ter algum momento no qual diremos que vale a pena fazer outra troca, porque ele ainda está em risco. É um trabalho que ainda está em andamento", disse Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes, que complementou.

"Tínhamos que fazer isso. Vimos dados que não pareciam promissores e um abandono nos arrasaria no campeonato. Ao longo da temporada tivemos pequenos problemas que não tínhamos certeza de onde vinham e quanto poderiam nos custar. Hoje entendemos melhor a causa disso. São corridas difíceis pela frente, mas veremos como vamos pontuar. Eu nunca digo "nunca", mas normalmente, quatro motores são suficientes", concluiu.

Toto Wolff, chefe da Mercedes, não descartou a possibilidade de trocar motor do carro do heptacampeão (Foto: Getty Images)

Um dos mais interessados e prejudicado caso seja necessária a troca, o piloto inglês não pareceu estar esquentando a cabeça com isso. Em entrevista ao "F1i.com", Lewis Hamilton disse que não é seu trabalho pensar nessas coisas e vai deixar que os responsáveis por essa parte se concentrem e se preocupem com essa questão.

“Meu primeiro motor durou, eu acho, seis corridas. Nós ainda temos o segundo motor, e eu acho que o motor três ainda está lá, pelo que eu sei. Espero não ter que usar um quinto motor, mas eu não posso prever o que está reservado para mim”, explicou o heptacampeão, vice-líder na atual temporada.