Experiência e liderança, assim é a imagem de Leandro Castan. No alto de seus 34 anos, o zagueiro do Vasco da Gama vem sendo uma das peças que mais chama atenção no clube. Seja pelas críticas que o rodeiam ou pelos elogios que, recentemente, vieram do técnico Lisca, exaltando a importância de um atleta com as características do defensor.
Nesta quarta-feira, o capitão do cruzmaltino concedeu uma entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa, e comentou sobre seus números nesta temporada com a camisa do Gigante do Colina – na Série B, comandado por Lisca, Castan atuou em cinco partidas e teve 80% de aproveitamento (quatro vitórias e uma derrota) – além de outros tópicos.
“Sei da importância que tenho no time e no clube, mas não me considero tão importante assim. Acho que sou mais um nesse mecanismo que é o futebol, ninguém joga sozinho. Esses números são até ilusórios. Sei que sou capitão do time, que a rapaziada me olha diferente, mas sem eles eu não seria nada. Não só um jogador faz diferença, todos podem ajudar, mas se todos não estiverem na mesma sintonia nada vale”, exaltou o zagueiro.
O atual técnico vivia um mau momento e reclamou publicamente da falta de tempo para treinar. Depois de uma semana livre, uma grande partida e uma vitória de alívio, que rendeu elogios por parte do capitão. “Ele me surpreendeu positivamente. Se fala do “Lisca Doido”, mas algumas pessoas não olham que é um grande treinador. Deu para ver essa semana que ele teve tempo para treinar. Ficou claro. Jogamos muito bem contra a Ponte Preta, o time colocou tudo em campo o que ele treinou com a gente. Ele realmente conhece de futebol”.
Entre os bons e maus momentos, Castan se mantém como o dono da braçadeira de capitão e é o titular da zaga do Vasco da Gama. Agora, ele espera até esta sexta-feira, para o próximo compromisso, que será contra o Brasil de Pelotas, em São Januário, às 19h, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.