Nem bem pode aproveitar o gostinho de ser a primeira brasileira a conquistar uma medalha para o país no tênis em Jogos Olímpicos, a paulista Luisa Stefani já estava em busca do título de outra competição. Desta vez, no WTA 500 de San Jose, na Califórnia, nos Estados Unidos. Mas, após a derrota para a dupla formada pela eslovena Andreja Klepa, 29ª do mundo, e a croata Darija Jurak, 19ª, por 2 sets a 0 com parciais de 6/1 7/5, na noite do último domingo, ela ficou com o vice-campeonato.
“Pena hoje. Decepcionada com essa final para ser honesta, com o jogo em si. Segundo set joguei muito bem, melhoramos bastante, mas não deu para concretizar nosso plano de jogo. Elas foram mais inteligentes taticamente, bem disciplinadas do começo ao fim e faltou um pouco isso para gente”, lamentou Luísa, que completou falando sobre os últimos dias.
“No geral foi uma ótima semana, passamos por quatro jogos com alguns desafios, altos e baixos, jogamos bem em várias partes dos jogos. A lição da semana é que podemos melhorar. Gosto muito do potencial da nossa parceria. Foi um bom começo, o mais importante é que vamos poder trabalhar para melhorar e fazer mais ajustes com um pouco mais de tempo. Cheguei em cima da hora aqui, vinda de Tóquio, e estou me sentindo super bem em quadra, saudável, o que é importante”.
Segundo ela, agora é o momento de trabalhar mais ao lado da nova companheira para chegarem em uma sintonia onde possam brigar por títulos nos próximos eventos que terão pela frente. A dupla viaja para o Canadá ainda nesta segunda-feira para seu próximo compromisso, que será contra a tcheca Renata Voracova e a alemã Julia Wachaczyk, ainda sem data confirmada.
O nome do momento do tênis nacional já tem agenda cheia para o mês de agosto. Depois do torneio no Canadá, Luisa e canadense partem para Cincinnati, nos EUA, para jogar o WTA 1000, a partir do dia 16 deste mês. E, logo em seguida, US Open, em Nova York, a partir do dia 30, um dos principais masters da temporada.