Luisa Stefani é o nome do tênis brasileiro na atualidade. Depois de ser a primeira atleta a conquistar uma medalha na modalidade em Jogos Olímpicos com o bronze obtido em Tóquio, a paulistana aproveitou o ritmo para, logo em seguida, conquistar um vice-campeonato, no WTA 500 de San Jose, na California, e, no último domingo (15), ser a campeã do WTA 1000 de Montreal, no Canadá.
Os resultados trouxeram ainda mais uma alegria e marca história para a tenista. Ela, que figurava na 22ª colocação do ranking mundial nas duplas, agora chega ao 19º lugar e se torna a primeira brasileira a entrar no Top-20 do ranking da WTA desde sua criação em 1975. E Luisa não poderia deixar de externar toda a felicidade com o atual momento.
“Depois de quatro finais que escaparam, essa conquista é muito especial, um momento lindo que estou vivendo. É uma semana e um momento muito especial para o tênis brasileiro, principalmente para nosso tênis feminino. Estou muito feliz com tudo isso, toda a visibilidade que tivemos essa semana, as transmissões dos jogos, queria agradecer muito, é muito importante para nossas meninas continuarem assistindo. Muito honrada de fazer parte de tudo isso”, contou a medalhista de bronze em Tóquio.
Ao lado da nova parceira, a canadense Gabriela Dabrowski – já que a última parceira de Luisa, a americana Hayley Carter, está com uma lesão -, com quem parece ter encontrado uma sintonia ideal em pouquíssimo tempo, terão o WTA 1000 de Cincinnati. O resultado na competição pode elevar ainda mais o patamar da dupla e ainda servir como preparação para o US Open, que vem logo em seguida.
“Estou muito feliz dentro e fora da quadra. Aproveitando bastante essa nova parceria com a Gabi. Nosso estilo de jogo se encaixa super bem. Semana passada (em San Jose), ter feito final e disputando quatro jogos, foi muito útil para começarmos a aprender como precisávamos trabalhar e como deveríamos jogar para ter sucesso. E fizemos isso essa semana, trabalhamos no entrosamento e como devemos jogar, não importa o torneio e as adversárias. Nossos estilos se completam bem, temos boa variação de golpes e precisamos usar essa arma para facilitar nosso jogo. Quando conseguimos sacar e devolver bem, dificultamos muito a vida das adversárias. O foco é seguir melhorando, sermos agressivas e indo jogo a jogo, além de aproveitar a energia dessas últimas semanas”, disse a brasileira.