Em reunião virtual entre a Federação Paulista de Futebol e os 16 clubes da primeira divisão do Estadual, foi decidido que não haverá a judicialização pela continuidade do campeonato. Dos clubes grandes, apenas o São Paulo votou a favor de entrar na justiça, junto com outros sete clubes. Nove, contando com Palmeiras, Corinthians e Santos, votaram contra.
Portanto, a rodada deste final de semana do Paulistão está adiada, até que a realização de jogos no estado de São Paulo seja permitida, junto com o relaxamento das medidas de combate à Covid-19. Ainda não há uma data certa para que isso aconteça, já que os números da pandemia estão altos.
Para a próxima rodada, está previsto para acontecer o clássico Choque-Rei, entre Palmeiras e São Paulo, no Allianz Parque. O Corinthians enfrentará o Mirassol e o Santos, a Ponte Preta, ambos fora de casa. Porém, não se sabe quando essas partidas poderão acontecer.
O Dr. José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde, concordou com a paralisação em entrevista ao Seleção SporTV: “As medidas dos governos de paralisar o futebol são medidas acertadas. O Brasil vive um momento de exceção. Estamos caminhando, rápida e perigosamente, para 300 mil mortes”.
Você concorda com a paralisação do futebol?
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91 PESSOAS JÁ VOTARAM
Lembrando que, por enquanto, as competições nos âmbitos nacional e sul-americano estão mantidas normalmente. Ainda houve a possibilidade de realizar os jogos em outro estado, algo que foi descartado pela Federação Paulista de Futebol.
Veja a nota oficial da Federação Paulista:
A Federação Paulista de Futebol, os 16 clubes do Paulistão Sicredi – Série A1, os Sindicatos dos Atletas, dos Árbitros e dos Treinadores se reuniram virtualmente nesta quinta-feira. Deste encontro, a FPF, os clubes e os Sindicatos decidiram que:
Após diversas tratativas com governos estaduais, municipais, CBF e federações, a rodada 5 do Paulistão Sicredi está suspensa e não acontecerá neste final de semana. As novas datas serão divulgadas oportunamente;
O Dr. Rui Fragoso, do escritório Fragoso Advocacia, apresentou para avaliação de todos os clubes o conceito de judicialização do caso. Embora tenha argumentos jurídicos e científicos que sustentem a segurança do Protocolo de Saúde do futebol, FPF e clubes decidiram por não ingressar neste momento com Mandado de Segurança;