Como se não bastasse a crise financeira, dentro de campo as coisas também não estão dando muito certo. Depois de um desempenho ruim de Tiago Nunes e Dyego Coelho o Timão contratou Vagner Mancini. Com altos e baixos, o surgimento do ‘Mancinismo’ e escalações contestadas pelo torcedor, o treinador segue no Parque São Jorge.
Apesar dos altos e baixos, o Corinthians é líder isolado do grupo A do Paulistão, com 14 pontos e aguarda o início da Copa Sul-Americana. Porém, antes disso, encarou a Ferroviária nesta terça-feira (13) e mais uma derrota bateu à porta do Timão. O 2 a 1 para a equipe de Araraquara deu um banho de água fria no Alvinegro, que jogou bem na primeirta etapa.
Um dos pontos positivos do duelo foi Luan, que jogou como titular, deu assistência e foi visto por muitos como o melhor em campo. Antes da partida, porém, Luan concedeu entrevista para o jornalista Benjamin Back e “cobrou” mais oportunidades para atuar. Ao término da partida, Mancini falou sobre a declaração do camisa 7 e negou que a mesma tenha influenciado na escalação.
“Não teve nenhuma influência. Óbvio que não. Eu e o Luan sempre temos conversas e acho importante que o Luan quer jogar, acho ótimo que ele quer jogar, quer uma oportunidade. Ele foi, deu a entrevista, eu nem sabia da entrevista, eu soube hoje”, disse o treinador, que acrescentou que o meia pode ter mais oportunidades.
“O Luan já teve uma sequência de cinco partidas no Brasileirão e pode ser que ele tenha de novo. Eu e o Corinthians somos beneficiados se ele voltar a ser aquele Luan que a gente sabe que pode ser”, concluiu. Apesar da derrota, Luan foi destaque e colocou uma dúvida na cabeça de Mancini.