O Atlético-MG vem embalado de vitória diante de seu maior rival. Na noite do último sábado (7), o Galo recebeu o Cruzeiro, no estádio Mineirão, e venceu pelo placar de 2×1, com gols de Igor Rabello e Otero, já nos acréscimos da etapa complementar. Além dos dois belos tentos, com o toque de calcanhar do zagueiro e o belo chute de fora da área do meia venezuelano, um outro fatochamou a atenção no clássico.
Próximo aos 28 minutos do primeiro tempo, quando o jogo ainda estava 0x0, o lateral-esquerdo Guilherme Arana protagonizou um lance que viralizou entre os torcedores do Galo nas redes sociais. Após cair no gramado por conta de uma batida no técnico Adilson Batista, do Cruzeiro, o defensor atleticano foi rápido e aplicou uma “caneta“, rolando a bola por baixo das pernas docomandante rival.
Em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo canal “Pilhado”, do jornalista Thiago Asmar, no Youtube, Arana abriu o jogo e deu detalhes do drible em Adilson Batista.“Teve um motivo. Eu fui cobrar o lateral rápido. O Adilson, treinador do Cruzeiro, foi bem malandro e entrou na minha frente. Eu estava na velocidade, bati nele e caí. Eu dei uma valorizada para o juiz dar um cartão para ele”, disse.
“No jeito malandro dele, ele disse: ‘Não foi nada’. Aí o juiz entrou na dele e falou: ‘Arana, eu vi e não foi nada’. Nisso, o gandula jogou a bola no meu pé. O Adilson ficou conversando com o juiz e eu esperei a brecha de ele abrir as pernas. Quando ele abriu as pernas para pegar a bola, eu só rolei. Até ele virar o corpo, eu já estava lá atrás completando a caneta. Aí a torcida atrás do banco começou a gritar. Não satisfeito, eu voltei e cumprimentei ele”, adicionou Arana.
Levando no bom humor, o lateral provocou Adilson Batista e afirmou que o técnico cruzeirense fez por merecer.“Ele mereceu a caneta, ele sabe que mereceu, porque entrou na minha frente. Ele sabe que mereceu”, destacou.“Virou meme. Está todo mundo na internet comentando. ‘Já virou ídolo, com pouco tempo aqui já virou ídolo. Aqui é Galo’”, contou Arana, que revelou uma bronca de seu pai.
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“Depois do jogo, eu abri o meu celular e tinha mensagem do meu pai. ‘Moleque, você é maluco. Você deu uma caneta no treinador dos caras, no Adilson. Se isso fosse na época que ele jogava, você estaria morto, ele iria te levantar uns dois metros’. Eu falei: ‘Faz tempo, já passou essa época. Agora ele está lento (risos)’. Foi uma forma de sair por cima daquele lance”, completou.