Andreas Seidl, chefe da McLaren, afirmou que a equipe precisa se manter “realista” sobre o seu potencial na Fórmula 1, mesmo com o pódio conquistado durante o Grande Prêmio da Áustria, no último fim de semana.

Fórmula 1: Apesar do pódio no GP da Áustria, McLaren diz que precisa ser “realista”

Lando Norris, piloto da equipe, teve um bom começo de corrida, e conseguiu ultrapassar Lewis Hamilton, da Mercedes, após ele perder o ritmo por ter sofrido danos em seu carro.

Seidl disse: “Acho que precisamos ser realistas, era uma pista que se adequava ao nosso carro. O que foi bom ver é que eu acho que, em comparação com o fim de semana passado, com os desenvolvimentos e com o ajuste fino que fizemos com a configuração, definitivamente demos um passo em frente em termos de desempenho, tanto na classificação quanto na corrida”.

“Isso nos permitiu estar em uma posição hoje para batalhar alguns dos melhores carros. Mas não sei exatamente quais problemas, por exemplo, a Mercedes ou Lewis teve, o que nos deu a chance de marcar um pódio puramente por nosso próprio desempenho, o que é ótimo”.

“Não adianta ver coisas que não existem. Você precisa ser realista e, por exemplo, se você olhar para a corrida no fim de semana passado, e estivermos aqui na mesma pista um fim de semana depois, não tivemos chance de lutar contra esses quatro carros. Havia uma lacuna enorme.”

“Então sabíamos que teríamos um carro melhor em comparação com o fim de semana passado, mas não podíamos esperar que pudéssemos lutar contra eles assim. Ao mesmo tempo, não sabemos quais problemas eles experimentaram: especialmente a Mercedes. Sabemos exatamente onde estamos como equipe, sabemos qual é o déficit. A gente sabe que o déficit ainda está do lado da equipe em termos de infraestrutura e assim por diante. Portanto, não é uma surpresa estarmos onde estamos.”

“Estamos em uma jornada. Temos um plano claro de como queremos reduzir esse déficit e isso leva alguns anos, mas o bom é que demos alguns passos. Somos ambiciosos, mas não há mágica e simplesmente acho que é sempre bom ser realista e não se deixar levar por resultados como o da Áustria, que são ótimos e dão boa energia à equipe. Mas isso não muda a imagem, a imagem realista que temos em termos de onde estamos”, finaliza.