Em entrevista para o SporTV na tarde desta segunda-feira (22), o lateral-direito Rafinha explicou os reais que fizeram o Flamengo desistir de sua contratação. Apesar do que foi divulgado pelo clube, que não iria dar andamento na negociação por conta da questão financeira, o jogador ressaltou que a sua volta foi barrada por questões políticas.

Rafinha revela que desistência de sua contratação não é financeira e sim política. (Foto: Getty Images)
Rafinha revela que desistência de sua contratação não é financeira e sim política. (Foto: Getty Images)

O treinador me queria, o departamento de futebol todo me queria. Os torcedores me queriam. A parte financeira já deixei claro que não era o problema. Vou repetir: flexibilizei o máximo que poderia para receber meu salário em 2022. Claro que eu fui vítima de uma guerra política. Não tenho culpa disso. Podem estar zangados com o Olympiacos, respeito. Tenho muito carinho. Não foi isso que alegaram. Falaram que era parte financeira. Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias esperando tomarem decisão e não deu certo. Pula para o outro lado e tinha as pessoas que eu soube que não queriam minha contratação“, afirmou.

Rafinha comemorando o título da Libertadores pelo Flamengo. (Foto: Getty Images)

O lateral-direito quis deixar bem claro que a parte financeira nunca foi um problema para o seu retorno ao Mengão, pois iria aceitar receber bem menos do que na sua primeira passagem pelo Rubro-Negro. “Não tem comparação, afinal abri mão disso também, porque sei da situação, sei como é. O valor seria muito menor do que ganhei na primeira passagem. Todo mundo falando de dinheiro e luvas, o torcedor não sabe a realidade. Eu iria receber bem menos. Eu nem sabia quanto ia receber, porque estava esperando o Flamengo fazer uma proposta. Esperei o Flamengo fazer proposta e claramente eu ia aceitar.

Rafinha em campo pelo Flamengo. (Getty Images)

Por fim, Rafinha explicou que agora segue sua vida e que irá escutar propostas de outros clubes, do Brasil ou exterior. “Não digo que meu desejo é ficar no Brasil, não. Não negociei com ninguém. Faz 35 dias que eu e meus representantes estavam esperando o Flamengo. Recebi proposta de clubes brasileiros, da MLS, é normal. Mas não queria negociar porque estava esperando o Flamengo se decidir.