A atual polêmica da Fórmula 1 é referente aos gastos que as equipes vem tendo com os acidentes. A Ferrari, recentemente, comentou sobre a possibilidade das equipes responsáveis pelas batidas arcasse com os custos gerados pelo ocorrido, e chegou a solicitar a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) que mudasse o regulamento por conta do teto orçamentário, que passa por uma política de austeridade financeira. Isso porque a escuderia italiana teve um déficit de R$ 15 milhões.
“Se olharmos para os danos que sofremos desde a primeira corrida no Bahrein até a última na Hungria, são mais de 2,5 milhões de euros. Isso em apenas metade da temporada. Temos tido muitas discussões sobre isso. Se houver um acidente, um piloto for culpado e ele não for nosso piloto, isso então deveria ser isento do limite orçamentário? Certamente é um ponto importante”, defende Mattia Binotto, chefe da equipe.
E quem está ecoando esse discurso da Ferrari é a Red Bull, que se viu prejuficada, depois de ver Max Verstappen e Sergio Pérez terem seus carros avariados por conta de toques, coincidentemente, causados pela maior rival no campeonato deste ano, a Mercedes.
Ainda de acordo com o chefe da Ferrari: “Certamente há explicação para isso, mas acho que certamente não há soluções óbvias. Mas é algo que, sem dúvida, discutiremos com a FIA, F1 e todas as outras equipes nas próximas semanas, e possivelmente tentaremos resolver se houver alguma solução para o futuro”, concluiu sobre a polêmica.
A Ferrari teve três incidentes significativos nesta temporada. A batida entre Lance Stroll, da Aston Martin, e Charles Leclerc, no GP da Hungria. O monegasco ainda teve a batida no treino classificatório da etapa de Mônaco. Já o espanhol Carlos Sainz acabou batendo sozinho na classificação para a corrida do circuito de Hungaroring. Ambos os pilotos precisaram trocar o motor na temporada.