Olimpíadas já vão começar
As Olimpíadas de Paris começam no próximo mês e trarão o surfe como uma das modalidades em destaque, seguindo a inclusão iniciada em Tóquio 2020.
O Brasil será o único país com seis representantes na competição, que será realizada fora do território francês, na famosa praia de Teahupo’o, no Taiti.
Uma ausência notável na equipe é a do medalhista de ouro de 2020, Italo Ferreira. Devido a lesões nos últimos anos, Ferreira não conseguiu a vaga pela WSL e não participou dos ISA Games.
Em 2024, o campeão mundial de 2019 está no Rio Grande do Sul, ajudando no resgate de vítimas das chuvas, e foi contratado como comentarista do surfe olímpico pela Globo.
Quem são os surfistas que vão disputar pelo Brasil
A delegação brasileira no surfe nas Olimpíadas será composta por três homens e três mulheres. Filipe Toledo, João Chianca e Tatiana Weston-Webb já estavam classificados. Gabriel Medina, Tainá Hinckel e Luana Silva se juntaram ao grupo após o desempenho no ISA Games, os Jogos Mundiais de Surfe, no início de março.
No cenário masculino, Filipe Toledo é o atual bicampeão mundial, João Chianca foi o 4º colocado na última temporada e Gabriel Medina, tricampeão, é o maior vencedor da história do Brasil.
Toledo e Chianca garantiram suas vagas pela Liga Mundial de Surfe (WSL) de 2023, com Toledo como campeão e Chianca entre os cinco mais bem colocados da temporada. Medina assegurou sua presença ao vencer o ISA Games, contribuindo para a melhor campanha do Brasil na disputa por equipes.
Entre as mulheres, Tatiana Weston-Webb é a grande favorita de medalha para o Brasil, sendo a oitava melhor surfista do mundo na última temporada. Tainá Hinckel e Luana Silva, apesar de jovens, se destacam pela promessa de um bom desempenho nas Olimpíadas, com Luana se tornando uma adversária de peso para as primeiras colocadas do ranking em 2023. Tainá garantiu sua passagem para Paris após chegar ao round 5 dos ISA Games, em Porto Rico.