Triatlo brasileiro nos Jogos Olímpicos
Os Jogos Olímpicos de Paris serão palco da sétima participação do triatlo, e o Brasil chega com expectativas inéditas de medalha. Marcelo Ortiz, treinador da catarinense Djenyfer Arnold e de Miguel Hidalgo, expressou confiança nas chances reais de sucesso do time brasileiro.
“É a primeira vez que a gente chega em Jogos Olímpicos com chances reais de fazer o melhor resultado do Brasil na história e também lutar por uma medalha”, afirmou Ortiz em entrevista ao GE nesta terça-feira (16).
“Conquistar uma medalha é uma das coisas mais difíceis que pode existir. Mas não é impossível. Pela primeira vez, a conquista dessa medalha pode acontecer para o triatlo do Brasil”, prosseguiu ele.
O técnico também ressaltou a força coletiva do time: “É um time muito forte coletivamente e poderá conquistar também um excelente resultado no revezamento. Portanto, chegaremos com o time mais forte do triatlo brasileiro em Olimpíadas”.
Estratégia para vencer
As provas individuais de triatlo acontecerão nos dias 30 e 31 de julho, para masculino e feminino, respectivamente, com o revezamento misto sendo realizado em 5 de agosto. Os países têm até o dia 4 de agosto para definir a ordem dos atletas no revezamento.
Sobre a estratégia para o revezamento misto, Ortiz detalhou: “A gente deve colocar aquele que tiver o melhor resultado na natação para abrir [a prova]. Precisamos permanecer na liderança [da prova] o maior tempo possível. A gente já tem mais ou menos definido, mas vamos esperar primeiro o resultado do individual, analisar o resultado de todos os países”.
O triatlo estreou nos Jogos Olímpicos em Sydney 2000, com categorias individuais feminina e masculina, e o revezamento misto foi incluído em Tóquio 2020. A prova individual do triatlo olímpico inclui 1500 m de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida.
Já no revezamento misto, cada equipe tem quatro atletas (dois homens e duas mulheres), cada um completando um circuito de 300 m de natação, 8 km de ciclismo e 2 km de corrida.