Racing rejeita proposta do Inter por Carbonero
O Internacional tentou negociar uma redução no valor de compra de Johan Carbonero, mas recebeu uma resposta negativa do Racing Club, da Argentina. O time de Avellaneda foi direto: não há interesse em reabrir conversas ou diminuir o preço fixado em contrato.

Assim, para garantir a permanência definitiva do atacante colombiano, o Colorado precisará desembolsar 4 milhões de dólares (cerca de R$ 22 milhões). Este é o cenário atual e, segundo fontes próximas à diretoria, dificilmente mudará.
Bom momento do atacante pesa contra o Inter
Um dos principais fatores que sustentam a postura do Racing é o excelente momento vivido por Carbonero. Quando chegou ao Internacional, o jogador ainda recuperava ritmo de jogo após uma grave lesão. Agora, vive uma fase de plena afirmação e foi convocado novamente para a seleção da Colômbia — já são duas convocações desde que chegou ao Beira-Rio.
O atacante, de 1,70m, vem se destacando pela velocidade e capacidade de decidir partidas em jogadas individuais, o que fez o Racing valorizar ainda mais seus direitos econômicos.
Imagem do Inter na Argentina atrapalha negociações
Além do bom momento do jogador, outro fator pesa contra o Colorado: a imagem desgastada do clube no mercado argentino. O Inter é visto por alguns dirigentes como “mau pagador”, após atritos em negociações anteriores.
O Independiente ainda reclama de pendências envolvendo Fabricio Bustos e Víctor Cuesta, enquanto o Lanús chegou a cobrar o clube publicamente por atrasos no pagamento da compra de Braian Aguirre. Esse histórico fez o Racing adotar uma postura mais rígida, sem abertura para descontos ou parcelamentos fora dos moldes originais.
Desempenho de Carbonero no Inter
Desde sua chegada ao Beira-Rio, Carbonero disputou 1.739 minutos em campo, com sete gols e uma assistência. A média é de uma participação direta em gol a cada 217 minutos jogados, um número que mostra sua crescente influência ofensiva.
O empréstimo do atacante com o Inter termina em 31 de dezembro de 2025, e até lá o clube precisa decidir se exercerá a compra definitiva. O desempenho recente e a valorização no mercado, no entanto, tornam a negociação cada vez mais complexa.