Inter define sonho de ter trio colombiano para 2026

O Internacional começa a desenhar o elenco de 2026 com um projeto ambicioso: montar um trio ofensivo formado apenas por atacantes colombianos. Dois nomes já estão em Porto Alegre, mas a diretoria entende que será necessário buscar um reforço de peso para completar a formação.

Alessandro Barcellos, presidente do Internacional em entrevista coletiva
© Ricardo DuarteAlessandro Barcellos, presidente do Internacional em entrevista coletiva

Um alvo prioritário: Mariano Hinestroza

Um dos nomes em pauta é Mariano Hinestroza, de 23 anos. O atacante do Atlético Nacional foi destaque contra o Inter na Libertadores de 2025 e chamou a atenção pela velocidade e habilidade. Ele já teve passagem pelo futebol brasileiro na base do Palmeiras e agora reaparece no radar colorado.

Apesar do interesse, a negociação não é considerada simples. O Atlético Nacional faz jogo duro e exige cifras altas para liberar o jovem atacante, o que pode travar uma eventual contratação. Ainda assim, Hinestroza é visto internamente como prioridade da diretoria para reforçar o elenco na próxima temporada.

Um negócio a definir: Johan Carbonero

Um segundo colombiano envolvido no planejamento é Johan Carbonero. Atualmente emprestado pelo Racing, ele tem cláusula de compra fixada em 4 milhões de dólares (cerca de R$ 22 milhões). O Inter ainda não abriu conversas formais, mas sabe que precisará definir o futuro do jogador até o fim do ano.

O que pode facilitar o desfecho positivo para o Inter é a movimentação do Racing no mercado. O clube argentino contratou Duván Vergara, outro colombiano com características semelhantes às de Carbonero, o que pode indicar um desinteresse em contar com o atleta novamente. Assim, aumenta a possibilidade de sua permanência definitiva em Porto Alegre.

Um nome consolidado: Rafael Santos Borré

Um terceiro atacante completa a lista e já está no Beira-Rio: Rafael Santos Borré. O centroavante, que tem contrato por mais duas temporadas, é o jogador mais bem pago do elenco, com salário de R$ 1,8 milhão por mês. A direção entende que precisa recuperar o atleta, que pode ser peça-chave nesse projeto.

O Colorado não descarta vender Borré caso chegue uma proposta significativa, mas a prioridade no momento é apostar na recuperação do atacante. A ideia é que ele seja protagonista ao lado de Carbonero e Hinestroza, formando o trio colombiano que se tornou obsessão nos bastidores do Beira-Rio.

Com esse planejamento, o Internacional pretende ter em 2026 uma das linhas ofensivas mais fortes do continente. Se conseguir viabilizar as três peças, o clube gaúcho pode apresentar um ataque de peso para disputar os títulos mais importantes da temporada.