Ramón é novo técnico do Inter
O Internacional confirmou a contratação de Ramón Díaz para comandar a equipe na sequência da temporada. O treinador argentino assume no lugar de Roger Machado, com vínculo firmado até dezembro de 2026.

Ele chega acompanhado do filho e auxiliar, Emiliano Díaz, além de Osmar Ferreyra e Bruno Urribarri, que atuarão na comissão, junto ao preparador físico Diego Pereira e ao analista de desempenho Juan Romanazzi.
Ramón Díaz terá no Inter seu terceiro trabalho em clubes brasileiros. Antes, conquistou o Campeonato Paulista pelo Corinthians em 2025 e passou pelo Vasco da Gama, além de ter dirigido recentemente o Olimpia, do Paraguai.
Por que o Inter escolher Ramón?
O Internacional decidiu apostar em Ramón Díaz após intensas discussões internas. A diretoria avaliava outros nomes, como Luis Zubeldía, mas entendeu que o argentino de 65 anos reunia características mais adequadas para o momento turbulento vivido pelo clube.
O peso da escolha recaiu principalmente na liderança de Ramón, vista como capaz de reorganizar o vestiário e recuperar a confiança do elenco. Sua postura firme e experiência em situações de pressão foram apontadas como diferenciais para lidar com a instabilidade atual.
Outro ponto considerado foi o histórico recente no Brasil. Enquanto Zubeldía ainda gerava desconfiança por sua curta passagem no São Paulo, Ramón acumulou trabalhos em Vasco e Corinthians, ambos em cenários delicados, onde mostrou força para reagir. Essa vivência foi vista como decisiva para assumir o comando Colorado.
A não escolha por Zubeldía
A direção colorada chegou a considerar Zubeldía como opção viável, especialmente pelo trabalho de construção feito no São Paulo, marcado por planejamento e fortalecimento do elenco. Porém, a falta de experiência em comparação a Ramón Díaz acabou sendo determinante para a decisão final.
Com o cenário de instabilidade, o clube optou por alguém capaz de oferecer impacto imediato. A escolha por Ramón reflete a busca por resultados rápidos e pela recuperação do protagonismo, além de trazer a confiança de que o treinador pode sustentar a equipe em um ano de forte pressão.