Carbonero de saída do SCI para 2026?
O Internacional corre o risco de perder um dos poucos destaques individuais de uma temporada marcada por turbulências dentro e fora de campo. Johan Carbonero, atacante de 26 anos emprestado pelo Racing até 31 de dezembro, voltou ao radar do mercado.
O colombiano passou a despertar interesse do Botafogo — movimento que pode frustrar os planos colorados para 2026. A informação foi divulgada pelo setorista Lucas Collar, que cobre diariamente o Colorado.
Segundo ele, o Glorioso realizou uma sondagem recente para entender a situação do atacante, que pertence ao Racing. A sondagem não é a única: outras equipes também fizeram contatos, e o próprio clube de Avellaneda não deve aproveitar o jogador no próximo ano, abrindo espaço para uma negociação.
Alta de mercado complica permanência no Beira-Rio
Para manter Carbonero, o Inter teria de desembolsar US$ 4 milhões (cerca de R$ 21,3 milhões) ao Racing — valor considerado elevado pelo departamento de futebol, especialmente em meio ao cenário de incerteza esportiva e financeira provocado pela luta contra o rebaixamento no Brasileirão Betano.
Mesmo com oscilações, problemas disciplinares e críticas internas sobre seu comportamento no dia a dia, Carbonero acumula números importantes: são 37 jogos (24 como titular), sete gols e duas assistências em 2025.
A fase recente, porém, não é positiva. O atacante está suspenso pela segunda vez nos últimos três jogos. Após a expulsão contra o Ceará, que o tirou do duelo decisivo com o Santos, Carbonero levou o terceiro cartão amarelo na goleada sofrida para o Vasco e está fora da partida contra o São Paulo.
Pressão externa para 2026
Com o Botafogo de olho, a situação fica ainda mais delicada. O clube carioca busca reforços de velocidade pelos lados do campo e observa o mercado sul-americano para compor o elenco da próxima temporada.
A possibilidade de investir em um jogador ainda jovem, com experiência recente no Brasil e custo dentro do padrão da SAF alvinegra, torna Carbonero uma opção atrativa. Enquanto isso, no Beira-Rio, a prioridade segue sendo garantir a permanência na elite