“Sem evolução, sem perspectiva”: Saída de Mano Menezes do Grêmio aprova por De Bona
A pressão sobre Mano Menezes no Grêmio aumentou após mais um resultado decepcionante no Brasileirão Betano. Em coluna publicada na GZH, o comentarista Marcelo De Bona foi enfático ao defender a saída do treinador, alegando falta de evolução, desempenho preocupante e ausência de conexão entre o técnico, o elenco e a torcida.
O ponto de virada para De Bona foi o empate sem gols contra o Fluminense, no Maracanã, quando o Tricolor gaúcho não finalizou sequer uma vez em 100 minutos de jogo. “Isso não pode ser considerado normal”, destacou o jornalista, que vê o time completamente desorganizado e sem uma ideia clara de jogo.
Apesar de também apontar falhas na montagem do elenco, De Bona acredita que a situação atual transcende os problemas individuais. “João Lucas e Lucas Esteves deixaram o time mais frágil, mas Gustavo Martins, Igor Serroti e Marlon também não mudaram o cenário”, afirmou, sugerindo que a troca de peças não tem surtido efeito.
Sem intensidade
O comentarista ainda criticou a falta de intensidade dos volantes e a ineficiência dos pontas. “Correm para gerar energia de uma usina, mas só acendem um palito de fósforo”, ironizou De Bona, reforçando o descompasso entre esforço físico e produtividade ofensiva.
Segundo ele, o Grêmio se tornou previsível, pouco criativo e distante da identidade que a torcida espera ver em campo. A permanência de Mano, na visão do colunista, apenas prolonga uma crise que já se arrasta por tempo demais e compromete os objetivos da temporada.
Sem evolução
“O Grêmio não tem nada e seguirá um vazio se não trocar o treinador”, sentenciou o jornalista. Para ele, a mudança no comando técnico não é mais uma opção, mas uma necessidade urgente.
A diretoria do Grêmio ainda não se manifestou oficialmente sobre o futuro de Mano Menezes. Enquanto isso, a pressão externa e o rendimento em campo mantêm o ambiente cada vez mais tenso no clube.