A ausência de um meia criativo voltou ao centro do debate no Grêmio. Em coluna publicada no Portal GZH, o comentarista Guerrinha foi direto ao apontar uma deficiência que, segundo ele, acompanha o clube há várias temporadas e limita o crescimento técnico da equipe.

Para Guerrinha, o Tricolor sente falta de um clássico camisa 10, capaz de controlar o ritmo do jogo, organizar as ações ofensivas e trazer calma nos momentos de maior pressão. Na avaliação do jornalista, essa lacuna é tão evidente que já virou consenso entre quem acompanha o clube de perto.
O comentarista reforça que o futebol brasileiro exige jogadores com leitura de jogo acima da média. Em partidas truncadas e com forte peso emocional, um meia cerebral costuma decidir jogos e mudar cenários, algo que hoje o elenco gremista não entrega com constância.
Luís Castro sente a ausência no modelo de jogo
Desde a chegada do técnico Luís Castro, existe a expectativa de um Grêmio mais organizado e com ideias claras. No entanto, Guerrinha avalia que o modelo do treinador depende diretamente de um jogador que faça a ligação entre o meio-campo e o ataque com qualidade técnica.
Sem esse perfil, o time acaba previsível e perde capacidade de controlar partidas. A carência se reflete tanto no desempenho coletivo quanto na dificuldade de manter posse de bola em jogos grandes, especialmente fora de casa.
O comentarista destaca que resolver essa questão é fundamental para que o Grêmio dê um salto competitivo em 2026. Sem um camisa 10 de referência, qualquer projeto tende a ficar incompleto.
Savarino surge como o nome ideal
Dentro desse cenário, Guerrinha foi categórico ao apontar Jefferson Savarino como a solução ideal. Atualmente no Botafogo, o venezuelano é visto como um jogador que se encaixaria perfeitamente no sistema de Luís Castro, tanto pela técnica quanto pela inteligência tática.
Internamente, o nome agrada à diretoria gremista, que reconhece a regularidade e a versatilidade do atleta. Savarino consegue atuar centralizado, flutuando pelos lados e assumindo protagonismo quando necessário.
Apesar disso, o negócio não é simples. Pessoas próximas ao jogador indicam que ele se sente confortável no Rio de Janeiro e não tem pressa para mudar de clube. Mesmo assim, o debate deixa uma mensagem clara: se quiser evoluir, o Grêmio precisará agir com ousadia no mercado.