Casos prioritários: Marlon e Edenilson
O Grêmio vive um momento de transição dentro e fora de campo. Além da reta final do Brasileirão Betano, o clube entra em novembro com cinco jogadores do elenco principal em fim de contrato e sem definição sobre o futuro. As decisões passam diretamente pela eleição presidencial, que será determinante para os planos da próxima temporada.

Entre os atletas com vínculo até dezembro, Marlon e Edenilson são os casos mais sensíveis. O lateral-esquerdo já atingiu a meta de 25 partidas no Brasileirão, o que ativa uma cláusula de compra automática junto ao Cruzeiro. A transação, avaliada em R$ 19 milhões, será paga em parcelas e deve ser oficializada pela nova gestão do clube.
Já Edenilson, de 36 anos, vive bom momento sob o comando de Mano Menezes e expressou o desejo de permanecer em Porto Alegre. Contudo, sua renovação ainda depende da avaliação da próxima diretoria e da comissão técnica, já que não há cláusulas que garantam extensão contratual automática.
Volantes em baixa e retornos sem espaço
No caso de Alex Santana, o cenário é o oposto. O volante se recupera de lesão e deve retornar ao Corinthians, dono dos seus direitos, após o encerramento do empréstimo. Já o jovem Lucas Milla, de 23 anos, voltou ao clube após o rebaixamento do Tombense-MG, mas não faz parte dos planos da comissão técnica para 2026.
A mesma situação ocorre com Enzo, lateral-esquerdo de 23 anos, contratado do CSA. O jogador participou de apenas três listas de relacionados e não entrou em campo pelo Grêmio. Apesar da opção de compra prevista, será devolvido ao clube alagoano no fim do ano.
Futuro de Mano Menezes também em jogo
O técnico Mano Menezes também vive indefinição. Seu contrato prevê renovação automática em caso de vaga na Libertadores, mas o treinador já declarou que só permanecerá se houver interesse da nova direção. O resultado das eleições, portanto, influenciará diretamente a montagem do elenco e a permanência do comandante.
Com eleições e fim de contratos se aproximando, o Grêmio deve passar por reestruturação profunda. As decisões sobre os jogadores e o comando técnico definirão o rumo do clube em 2026, em um momento de instabilidade esportiva e política na Arena.